Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009

Programa Eleitoral do PPD/PSD-Legislativas 2009

No primeiro embate com o documento e respectiva apresentação por Manuela Ferreira Leite (MFL), a sensação foi a esperada! Nada de muito complexo e utópico, com generalidades importantes e algumas medidas concretas acertadas. Para já saliento a primeira resanha de dados novos que me agradam e desagradam;

 

1. MFL afirmou que o PPD/PSD terá especial atenção com a Agricultura. A prática do governo Português não comparticipar as ajudas do sector  de forma a reduzir o défice, e, consequentemente, desperdiçar os dinheiros da UE que só vinham com essa condição, vai deixar de ser uma realidade.  A confirmar-se é óptima notícia!

2.  Acabar com o PEC (pagamento especial por conta). Com a brutal evolução na velocidade da informação não se justifica a existência desta captação preventiva. É justo que quem o criou o extinga, desde que tenha como preocupação -tenho a certeza que a terá pois é sua marca- a melhoria da eficácia do fisco.

3. Propor a reposição da cultura de exigência no ensino obrigatório passa muito bem! Isto é, acabar com a prática lesiva de transitar alunos com notas que traduzem uma realidade de 5, 6, 7, 8 e 9 negativas, é consensualmente um favor que se faz a Portugal. E quem pensa que esta situação é esporádica engana-se! Ainda esta semana à conversa com familiares do norte tive a oportunidade de mais uma vez chocar-me com a nossa educação.

4. Uma revisão constitucional para reduzir o número de deputados para 180 é excelente!

   

1. Anunciar luta sem cartel à corrupção e depois ter Helena Lopes da Costa e António Preto em lugares elegíveis para a assembleia da república é contraditório. Em termos de mensagem é um erro crasso, até porque as decisões judiciais dos processos que sobre eles recaem não se conhecerão até às eleições de Setembro próximo.

2. A suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores é outra menssagem péssima. MFL deveria apenas ter anunciado a apresentação de novo modelo que revogaria o vigente num prazo máximo de 6 meses. A vitória de Sócrates, e neste caso do país, de obrigar os professores a serem avaliados a sério, não deve ser minimamente posta em causa, logo, entre um fraco modelo e não ter nenhum, prefiro ter o fraco até apresentar-se substituto.

3. MFL não apresentou medidas concretas em relação à regulação de mercados, nem nos casos mais escandalosos -mercado dos combustíveis e distribuição alimentar- avançou com algo de mais substantivo. Andam no ar algumas dúvidas em relação a práticas de "dumping" e oligopólio que o PPD/PSD não pode deixar passar em claro, especialmente em áreas tão sensíveis da nossa sociedade. 

 

música: Civil War
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publicado por Planeta Roxo às 22:11

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Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009

Notas Direitas

1ª Nota: Após viagem ao norte usando auto-estradas como a A1 ou A24, facilmente se percebe para  que servem os painéis indicativos dos preços de combustível  localizados antes das áreas de serviço. Alguns dizem que têm utilidade nula, pois a sintonia de preços entre BP, Repsol e GALP (as principais) continua. Discordo! Serve para criar, ainda que sem a rapidez desejada, o clima político-social para "mexer" a fundo neste negócio (acção de sobre a fileira). Com esta tremenda demonstração de roubo legalizado à vista de todos, será a sociedade civil a "forçar" entidade reguladora e governo a tomar medidas para evitar ao máximo a preponderância de condutas típicas de oligopólio. Depois há sempre a irritante evidência que os painéis, mais uma vez, foram um negócio ganho por uma empresa do grupo Mota-Engil. 

2ªNota:  Se bem me recordo, no final de 2008, a linha de saúde 24 foi avaliada como boa por parte do governo. Em Agosto de 2009, devido à gripe A, a ministra da tutela alerta para a sua mediocridade (da linha) consequência do aumento das chamadas não satisfeitas/respondidas. Esquisito para começar!!! Por outro lado, que raio de plano de contingência tinha a ministra quando se esquece de monitorizar atempadamente o reforço da linha 24 com mais profissionais? É Grave! Especialmente, porque no caso de suspeitas de gripe A, incentivou-se o uso do telefone para triagem. Será que planos de contigência para a Ana Jorge são conferências de imprensa para dizer às pessoas para lavar as mãos, ficarem em casa se tiverem doentes e contar infectados? Muito fraco para um país que gasta rios de dinheiro em profissionais e políticos na área da saúde.   

 

música: Blur
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publicado por Planeta Roxo às 23:54

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Domingo, 23 de Agosto de 2009

Penalty's

A frase; "Em primeiro lugar, serve para combater a crise e dar mais oportunidades de emprego e por outro lado qualifica o nosso Serviço Nacional de Saúde" (Primeiro-ministro no lançamento da primeira pedra do Hospital de Amarante, 17-08-1975 in http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396483&idCanal=12)

 

Ora suponho que este raciocínio não se aplicou às maternidades fechadas há um par de anos, não foram afortunadas por  uma solução criativa de forma a manter os profissionais treinados e as mesmas abertas no Portugal profundo. Ai sim justificavam-se para manter empregos evitando a vergonha de ter bébes nacionais a nascer em Espanha. Como não havia eleições à vista não houve a mínima preocupação com a coesão nacional. 

A frase denota ainda uma visão totalmente errada do que deve ser a despesa/investimento do estado. Nela o primeiro-ministro, provavelmente sem intenção, deixa a ideia que o fututro Hospital de Amarante, do ponto de vista da utilidade e funcionalidade para Serviço Nacional de Saúde, era de importância secundária. Acredito que não o seja, mas com este tipo de discurso político pareceu! É por estas e por outras que ninguém, do país não político, "comprou" a reforma pensada por Correia de Campos.

Por último, um político deve ter presente que mais um hospital é sempre, e além do mais, uma despesa -útil é verdade-, nunca devendo ser colocado ou referenciado como instrumento de criação de emprego, mesmo que o crie efectivamente, caso contrário é instrumentalizar os serviços de saúde que claramente têm propósitos claramente diferentes.

José Sócrates, para efeitos de propaganda eleitoral e na esperança de se manter constantemente no topo da espuma dos dias, diz, contradiz e subverte os princípios básicos também nos gastos em saúde.

 

As imagens; Ontem (sexta-feira dia 21 de Agosto), antes da conferência de Imprensa de Jesualdo Ferreira, o FC Porto disponibilizou uma compilação em vídeo com 11 lances de entradas faltosas sobre Hulk, ou decisões de arbitragem que envolveram o brasileiro, retiradas de três jogos (in http://www.ojogo.pt/25-183/artigo816751.asp)

 

Para que fique escrito, provavelmente será necessário relembrar no futuro, foram os "dejectos" do F.C.Porto que não sabendo viver numa sociedade democrática nem tão pouco em competição "clarinha", sacaram desde cedo das suas melhores armas na luta pelas vitórias do nosso futebol.

1ª arma; Respondendo a um jogador (Adriano) que ameaçou contar a sua verdade em relação à instável relação com o seu clube empregador, os adeptos que em tempos escoltaram Pinto da Costa ao tribunal, arrearam-lhe forte e feio. Porrada muita, porque desestabilizações esporádicas próprias da  democracia não rimam com "futebol azul do norte". Uma demarcação formal dos dirigentes do F.C.Porto em relação a este acto? Nem vê-la!

2ª arma; Não encaixando o empate em Paços de Ferreira, nem tão pouco a expulsão correcta de Hulk, o F.C.Porto lança imagens compiladas sobre lances antigos em que foi prejudicado. Enseio perigoso para quem tem telhados de vidro! Contudo o que fica, desde a primeira jornada, é a chamada coacção sobre os árbitros mesmo não tendo ponta de razão.

 

Porque no jornalismo é só cobardolas, evidentemente ninguém vai perguntar ao sr. Antero Henrique se isto é a vivência democrática estranha ao Sport Lisboa e Benfica, ou se são estas as falhas democráticas do meu clube! Que o meu glorioso assim continue! Silêncio pela violência ou coacção por mau perder não são o património genético do Sport Lisboa e Benfica.

    

música: Kids
sinto-me: bem
publicado por Planeta Roxo às 22:30

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Terça-feira, 11 de Agosto de 2009

Penalty's-Projectos para os próximos 4 anos

Uma proposta corajosa, honesta e no caminho do verdadeiro aperfeiçoamento da democracia, seria deixar cair, de uma vez por todas, o conceito de solidariedade geracional no mecanismo de contribuições para a nossa reforma. Há que defender esta mudança sem complexos! Um sistema baseado em conta PPR, iria permitir que  cada um recebesse na aposentação aquilo que verdadeiramente descontou, e não, como agora acontece, existindo reformados a receber quantias mensais sem que para elas tenham descontado na proporção devidamente justa. Assim, nas linhas gerais deveriam garantir-se certos aspectos; 

1-O sector financeiro privado estaria fora da gestão das nossas contas na Segurança Social.

2-O estado garantiria uma taxa de juro anual de acordo com as mais-valias realizadas pelo uso dos nossos descontos, não podendo haver dispersão de "menos-valias" pelos contribuintes. Bem como, teria que haver sempre uma taxa de juro mínima ponderada a distribuir todos os anos.

3- Os descontos anuais mais baixos teriam um "reforço" em conta, a cargo do estado (diferenciação postiva por escalões).

4- O dinheiro "capitalizado" deveria ser entregue a cada um de nós após aposentação. Em caso de morte deveria ser encaminhado para um familiar.

5- Isto claro sem mexer nos anos obrigatórios de descontos e idade mínima de reforma. Sendo que, sou a favor que quem tem 35 anos de descontos possa aposentar-se sem qualquer penalização.

6-Este nova fórmula seria válida para todos que tivessem menos de 15 anos de descontos.

Ao fim ao cabo estou somente a concordar com aquilo que outros, bem mais preparados que eu defendem, por exemplo, António Carrapatoso (Presidente da Vodafone Portugal) e Luís Duque (Professor Universitário do ISEG). Claro que mais condicionantes devem ser levadas em conta, mas, neste espaço, proponho apenas o reforço da intenção genérica que aplicada com critério é a solução mais transparente, responsabilizante e saudavelmente partilhada . 

 

sinto-me: bem
música: Human
publicado por Planeta Roxo às 18:44

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Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009

Momentos na Catedral

Nas geometrias distintas das estruturas fixas e móveis da catedral, encontram-se objectos para funções diversas e que nos transportam para pensamentos condizentes com cada uma delas.

Com profunda tristeza minha, a primeira imagem lembra-me o PPD/PSD da ala liberal, jovem e sem nome na praça. Manuela Ferreira Leite (MFL) afastou-o totalmente da lista de deputados elegíveis para as legislativas de Setembro próximo. Uma meia desilusão! -Voltarei ao assunto brevemente-

A segunda imagem talvez retrate a ideia de futebol ideal para as vedetas da nossa selecção nacional, i.e., um campo com três balizas e várias bolas para todos os que querem excesso de protagonismo poderem jogar sozinhos e marcar muitos golos para sua auto-promoção. 

 

As cadeiras vazias

Três balizas devem chegar...

 

sinto-me: bem
música: when you were youg
publicado por Planeta Roxo às 21:50

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Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009

Notas Direitas

1ªNota: A verdadeira pérola da Silly Season é a promessa eleitoral do PS de abrir uma mal explicada conta bancária de 200€, por e em nome de cada bebé nascido. Sendo que, acrescida dos juros, só poderá ser movimentada pelo bebé quando o mesmo se torne adulto. Segundo o PS esta medida tem 4 objectivos; Promover a escolaridade obrigatória, incentivar hábitos de poupança, caminhar para a autonomização dos "bebés" quando chegarem a adultos e potenciar a natalidade. Ou seja, tudo disparates, é areia para os olhos de quem se preocupa a sério com os 4 objectivos acima apontados. Aliás, para cenoura, 200€ é muito pouco. Os Portugueses gostam de ser tratados como parvos...mas quem exagera no gozo puxa a situação para a perigosa linha do limite.

 

2ªNota: Arrisco-me a dizer que a grande notícia nacional do verão é a condenação de Isaltino Morais por fraude fiscal, branqueamento de capitais, corrupção passiva para acto ílicito e abuso de poder. Ora muito bem, o tribunal de Sintra obriga o actual Presidente de Câmara de Oeiras a recorrer das seguintes conclusões;

 

O Tribunal considera justa e adequada pena de de 3 anos e 7 meses para o crime de corrupção passiva. Mais 15 meses pelo crime de abuso de poder. Dois anos de prisão pela fraude fiscal e pena de quatro anos de prisão pelo branqueamento. Condenado ainda ao pagamento das custas judiciais e 473 mil euros das contas na Suíça. O terreno de Cabo Verde é perdido a favor do Estado. (http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1324742&seccao=Sul)

 

Não entro em julgamentos públicos, apenas digo que esta "bomba" só pode ser benéfica para todos os portugueses. Porquê? Porque estabelece a "bitola" para os tempos futuros em termos de punição dos crimes em questão. Só espero que o rigor atinga da mesma forma políticos conotados com a esquerda e centro-esquerda, tanto ao nível de investigação como na condenação. 

 

Tenho razoável consideração pelo trabalho de Isaltino Morais como presidente de câmara, neste caso, acredito que serão os cidadãos, através de eleições autárquicas, a terem a oportunidade de rectificar "popularmente" a decisão do tribunal. Curioso é ver o PPD/PSD como vencedor neste caso. Criou e catapultou a pessoa em questão e separou-se dela quando achou a sua atitude reprovável e incompatível com os valores políticos. Logo, o que parece ser um embaraço será certamente um facto para marcar pontos na luta partidária.

 

sinto-me: bem
música: Kids
publicado por Planeta Roxo às 19:08

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