No primeiro semestre de 2013, o défice provisório das administrações públicas relevante para efeitos de aferição do cumprimento do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) ascendeu a € 3.845,7 milhões, valor que é inferior ao limite estabelecido em € 2.154,3 milhões.
Desemprego
A taxa de desemprego estimada para o 2º trimestre de 2013 foi de 16,4%. Este valor é superior em 1,4 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2012 e inferior em 1,3 pontos percentuais ao do trimestre anterior.
(fonte; INE)
PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, uma diminuição de 2,0% em volume no 2º trimestre de 2013, face à variação de -4,1% observada no 1º trimestre, de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais. Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 1,1% em volume.
A diminuição menos intensa do PIB em termos homólogos no 2º trimestre traduziu sobretudo a redução menos acentuada do Investimento, com destaque para a FBCF em Construção, e a aceleração expressiva das Exportações de Bens e Serviços, em parte associada ao efeito de calendário relativo ao período da Páscoa (celebrada, em 2012, em abril e, em 2013, em março).
(fonte; INE)
Pagamento de Dívida (Renogociação 7ª Avaliação Troika)
O reembolso total aos credores, previsto até 2023, inclusive, levou um corte de 17% face ao inicialmente planeado. Assim, entre 2013 e 2023, a República irá devolver 115 mil milhões de euros em empréstimos de médio e longo prazo e não 137,5 mil milhões como estava no desenho anterior, revelam dados publicados pelo IGCP (agência do crédito público) e por Carlos Costa, governador do Banco de Portugal. Este alívio apenas foi negociado com dois dos credores oficiais da União Europeia (mecanismo e fundo europeu de estabilidade) e ascende a quase 23 mil milhões de euros, o que dá uma média de 2,1 mil milhões de euros ao ano durante os 11 anos em análise, que coincidem amplamente com o chamado período “pós troika”.
Como foi repetidamente anunciado pelo ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, Portugal obteve uma “extensão da maturidade média dos empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira em sete anos, para 22 anos e 19 anos e meio, respectivamente”.
(fonte; dinheirovivo.pt)
Exportações
(fonte; INE)