O facto; Obama will be next president of Unites States of America!
Pela leitura dos números, o partido em qual eu votava se fosse americano, perdeu nove estados em relação às últimas eleições. Florida, Virginia, North Carolina, Indiana, Colorado, Ohio, Nevada, New Mexico e Iowa.
Os Republicanos perderam por;
- 0,4% (23993 votos) em North Carolina, logo, menos 15 lugares no colégio eleitoral;
- 0,9 % (25836 votos) em Indiana, logo, menos 11 lugares no colégio eleitoral;
- 1,5% (204677 votos) na Florida, logo, menos 27 lugares no colégio eleitoral;
- 3,0 % (206770 votos) no Ohio, logo, menos 20 lugares no colégio eleitoral;
- 6,5% (202110 votos) na Virginia, logo, menos 13 lugares no colégio eleitoral;
- 8,6% (196678 votos) no Colorado, logo, menos 9 lugares no colégio eleitoral;
- 9,3% (140732 votos) em Iowa, logo, menos 7 lugares no colégio eleitoral;
Se McCain tivesse segurado estes 7 estados, chegaria para ser o próximo presidente. Assim, é Obama que se obriga a perceber estes números e não cair muito para a esquerda nas suas políticas, caso contrário daqui a quatro anos salta do posto.
A maior curiosidade é a futura política energética, Obama sabia que só "atacar" os republicanos pela guerra no Iraque era "curto" (por varias razões que no global dariam num diálogo de surdos sem abordar as verdadeiras razões da invasão), como tal, as suas propostas na matéria são as mais esperadas. O Iraque serviu para a América ganhar tempo para pensar o futuro da sua energia, agora que a economia interna torna insustentável o monstruoso "investimento" na região, que fazer?
Bush, escolheu o pretexto legítimo do terrorismo para não afrontar o problema de "consumismo" energético dos americanos. Diga-se, afrontá-lo em 2003, era impossível. Agora veremos se a América se agiganta e inventa um novo paradigma que "descarte" o Médio Oriente como solução para os depósitos dos carros de NY e California (60% democratas).
Os republicanos tinham um bom candidato (influência religiosa q.b.), mas, pela rédia solta que deram à economia financeira mereceram perder. A lição fica para os liberais mais cegos; Uma posição de princípio não implica acções uniformes, ou de outra forma, os princípios de vida sobrepõem-se aos económicos, i.e., quando o mercado se alavanca numa mentira à que ter coragem, a partir de um determinado momento (quando o risco é suicida), de repor o que a incapacitada mão invísivel não repõe...a ligação à verdade (realidade) nos negócios.
O número; Os 120 mil professores na manisfestação em LX contra o modelo que os avalia!
Estou como o Paulo Bento, os professores e em particular os seus sindicatos metem-me nojo! É claro que a maioria deles (professores do ensino não universitário) não quer a avaliação... quem tem telhados de vidro é assim.
A monitorização da competência é sempre sinónimo de progresso, contudo "expurga" os inúteis/incompetentes/preguiçosos. (E se de repente descobrisse que dos 120 mil professores da manifestação, 40 ou 60 mil são uma nulidade?)
Os professores não suportam a verdade nua e crua da nossa educação, por muito que se queixem, a mediocridade do nosso ensino deve-se em grande parte à sua incompetência e ao desprezo que têm pelos alunos em geral e pelo sistema em particular (dá mais dinheiro dar explicações que fazer um esforço extra nas aulas!). São uma espécie de parasitas disfarçados de pilares do desenvolvimento do País.
Do outro lado, o Ministério da Educação é também um desastre. Até a grande bandeira política da Ministra, a avaliação dos professores, é mal conseguida, fica o mérito de ao menos ter imposto aos professores a ideia que a avaliação "séria" veio para ficar (isto se o PS não voltar atrás em ano de eleições). Que dizer das trapalhadas e desonestidades pedagógicas que "estupidificam" o país (só para que o PS, a sua Ministra e seu Ministério sairem bem no gráfico da estatística)!
Não há inocentes na educação, por "nojo", professores e Ministra deviam chegar a acordo , pois os "outros" portugueses estão fartos de funcionários públicos a subir em carreira e ordenado só por antiguidade. O acordo deve passar por traçar outro modelo de avaliação. Até lá, os professores, como todos os portugueses, devem fazer um esforço e continuar a ser avaliados com o vigente.
A ministra apesar dos atentados/crimes "educacionais" que tem executado, não deve vacilar nesta matéria, por isso, deve ceder pontualmente em aspectos menos conseguidos do sistema de avaliação dos professores, sem deixar os "ratos" fugir do barco da avaliação "séria".