A personagem colectiva; A Federação Portuguesa de Atletismo (FPA). A dita, “obrigou” Vanessa a pedir…desculpa! Noticiava o jornal “A Bola” neste sábado dia 30 de Novembro.
Luís Leite, team leader do atletismo nas últimas olimpíadas de Pequim, confirma que a sua comitiva ameaçou boicotar a cerimónia de encerramento se Vanessa Fernandes (VF) não se retratasse das suas declarações sobre a inexistência de espírito competitivo em alguns dos atletas da representação portuguesa na China.
1. Em pleno Agosto não vislumbrei bem o alcance completo das declarações de VF. A panóplia de resultados negativos em Pequim foi vasta, e, como observador “do lado de fora” achei justo admitir a existência de explicações diferentes para cada um dos fracassos. Como tal, aceitei perfeitamente o discurso agressivo de uma atleta que está longe da normalidade vulgar, certo que com o tempo, alguém enfiaria a carapuça e finalmente perceberia os destinatários.
2. Pois bem, como era de esperar o recado de VF foi mesmo para a FPA (e seus atletas). Enfiaram de tal modo a carapuça que ameaçaram com boicotes. Sem vergonha nenhuma, meses depois o confirmam pela voz de Luís Leite. Na minha óptica, ainda que de forma dissimulada, tal ameaça pretendia fazer duma vencedora uma anti-patriota criminosa, e, de atletas com resultados medíocres heróis da nação.
3. Fica o recado para que não aceita a vitória dos outros e a competitividade dos ganhadores… Fiquem em casa! Não nos levem os subsídios! São poucos? Somos limitados e é o que podemos dar. Pelo que li dos números já não é nada mau!
4. O nosso país é assim…pretende-se enfiar no mesmo saco Marco Fortes e Vanessa Fernandes (Luís Leite defendia um castigo para Vanessa por declarações infelizes). Desde quando é que quem diz a verdade, ainda que nua e crua, deve ser castigado. É pena que a FPA não tenha a capacidade de encaixe e perceba que a sua comitiva poderia e devia fazer muito melhor.
5. Grave é ninguém assumir responsabilidades…VF assumiu-as durante os últimos anos, quando chegou à hora da verdade não falhou… O mesmo não se pode dizer do Comité Olímpico e da FPA… como não estão habituados a avaliações e muito menos na praça pública é assim... tentam arranjar desculpas e subterfúgios.
6. Ultrajante é uma vencedora a todos os títulos notável ter que pedir desculpas (admitindo que as pediu). Só quem não percebe a trajecto de vida de VF poderá ofender-se com as suas declarações.
O Número; O estado, com a nacionalização já injectou 1000 milhões de € no BPN. A proposta de Cadilhe, recusada pelo governo, para salvar o dito banco custava 700 milhões € (emprestados).
1.Alguém do governo quer explicar a razão de escolher a opção mais onerosa?
2.Alguém do governo quer explicar porque raio o banco “laranja” levanta tantas incompreensões sobre a postura dos “rosas” do poder? (Só a muito custo o actual governo aceitou o esclarecimento das responsabilidades políticas).
3.Alguém explica a triste cobertura que governo está a dar à actuação incompetente de Vítor Constâncio no Banco de Portugal?
4.Alguém explica como os sucessivos governos Pós Cavaco, incluindo 10 anos de socialismo, fizeram negócios com um banco de práticas Sicilianas? Ainda por cima havendo indícios fortíssimos de tais práticas!
5.Alguém explica a razão do fundo de estabilização da Segurança Social ter tido milhões aplicados neste banco? Quais foram os critérios de investimento do dinheiro da minha futura reforma?
6. Por último, alguém do governo explica por que razão a Caixa Geral de Depósitos (CGD) deve ser do estado? Alguém explica porque será a CGD “estatizada” a melhor maneira de regular o sector? É que pela maneira que o PS está a actuar dá toda a sensação que não precisa nada de ter bancos para gerir….nacionaliza e ajuda quando quer e como quer. Sem nenhum critério usa o dinheiro dos contribuintes para “aparar” jogadas de banqueiros gananciosos.
A imagem;
Imagem dedicada a todos que elaboraram a lei do divórcio que hoje entrou em vigor. Mais uma vitória dos que acham que o uso de sentimentos alheios, num dos seus expoentes máximos (casamento), deve exigir o mesmo grau de responsabilidade de uma relação sexual com preservativo em noite de bebedeira. Espero que a efectivação "in loco" desta lei não seja um desastre social... até porque o casamento não deve ser um exercício contabilístico de fuga aos impostos, mas sim, e acima de tudo, um compromisso sentimental, moral e sem truques quando as coisas correm mal. Seria muito melhor por a justiça a funcionar como dever ser.