Vale do Rico Homem
Branco Regional Alentejano
Colheita 2007
Preço 3,49 € (Pingo Doce)
Apresentação- Nome um pouco "larilas" para o meu gosto, contudo, não prejudica um todo bem conseguido. Felizmente, a rolha ter-se partido, não foi um mau sinal, mas apenas um sintoma de mau jeito meu, e, de provavelmente, ser uma peça inteira com qualidade limitada. Gostei particularmente da análise laboratorial (fundamental) do vinho publicada na rotulagem.
Aspecto- Palha de alguma intensidade. Limpo.
Nariz- Grande surpresa! Muito frutado, maioritariamente citrinos bem maduros. Vinho agradavelmente perfumado, nem notei a madeira (talvez por falta de treino), só depois de ler o rótulo vi que estagiou durante 5 meses com batonnage periódica.
Boca- Fresco e ontuoso ligeiro. Ligeiramente doce sem prejudicar. Persistente com um final elegante.
Uma boa fermentação sob borra fina, quando feita em q.b., dá sempre vinhos muito agradáveis sem serem monótonos.
Avaliacão- Muito bom. Uma grande surpresa. Está no ponto para ser bebido.
Nota Final- 16 Valores.
Observação- Numa garrafeira limitada do Pingo Doce, na minha localidade de residência, encontrei um bom vinho de castas nobres (Antão Vaz, Arinto, Verdelho, Gouveio, e Viognier) que provam umas das valias da vitivinicultura tradicional nacional o "blending". Mais, é um vinho feito exclusivamente para a Jerónimo Martins o que é meritório para o Grupo.
A figura: Nelson Mandela. Este sim...um líder a todos os títulos notável. Cultivou admiração, respeito e superioridade.
90 anos são poucos para uma pessoa como esta. Há muito para fazer na África do Sul, mas o verdadeiro problema é não haver muitos cidadãos deste calibre, lá e no mundo.
Mandela é certamente umas das referências para quem quer fazer política.
As declarações: De todos os políticos ligados à acção social na região de Lisboa. Até agora, todos tiveram bem na questão da etnia cigana na Quinta da Fonte (Apelação).
Não é o estado que tem a obrigação de arranjar soluções de habitação. Deve sim, garantir a segurança no bairro. É para isso que pagamos impostos. Sim, porque não é certamente com impostos da etnia cigana que a PSP vai ser paga! Eles na feira fogem a todo o que é contribuir para o bem comum.
Dar uma segunda casa a estas e outras famílias (negras que fossem), era uma escandaleira -dadas as dificuldades que todos os portugueses passam-. Coma tal, o governo local e nacional, neste aspecto, esteve muito bem.
A política deve ser atacar a proliferação de armas e a violência nos bairros problemáticos. Colocar a comunidade cigana num local onde eles querem reinar a seu belo prazer, deve ser evitado a todo o custo.
O número: O Barril de petróleo caiu cerca de 11 % nos últimos dez dias. Mais valioso que vinte relatórios, seria a autoridade da concorrência verificar a descida dos combustíveis em Portugal.
Assim, mais ou menos daqui a uma semana -seguindo a lógica do desfasamento de uma semana entre preço de gasolina actual e a cotação de produtos petrolíferos no mercado de Roterdão-, pertinente seria verificar se os combustíveis realmente desceram na devida proporção.
A declaração: O primeiro-ministro de Portugal disse que o governo angolano está a fazer um trabalho a todos os títulos notável! (em visita relâmpago de 24 horas a Luanda)
É o costume. Os socialistas por dinheiro fazem e dizem quase tudo.
Só falta dizer que Mugabe é um ícone da democracia só porque é importante vender mais umas coisas para o país em que ele é ditador!
Sócrates, à semelhança de muitos cá do burgo, se gosta tanto poderia é mesmo ficar por lá, mas no seu caso, nunca voltar.
Mais contenção! Podemos defender os nossos interesses sem cair no rídiculo, no elogio sem fundamento e na tentação de desfocar a realidade.
A figura: Aimar. À partida uma boa contratação para o Benfica e para o futebol português. É vedeta, é bom e tem tudo para ser um sucesso.
Os números: As previsões do Banco de Portugal. É caso para dizer que o algodão não engana. Pode ser o menino do PS, mas de ouro não é certamente. Teve condições únicas para governar, logo, a notoriedade do fracasso é mais vincada. Caso para dizer que o PIB não cresce por "fax" como as notas de inglês técnico na Independente.
Comentário publicado no “site” Mais Futebol no dia 10 de Julho à notícia; Ronaldo e a «escravatura»
A razão de não ganharmos! São putos como estes...
[ 2008-07-10 20:45 ] Por: Paulo Roxo
Como é possível Ronaldo achar que é vítima de escravidão?
Enfim não há doses de inteligência...elas não se compram, logo, Ronaldo como não nasceu com ela nunca a vai ter.
Estas declarações, as dele e Blater, são mesmo um insulto à história da humanidade e a quem foi, e é vítima de escravidão...Exemplos? Os Portugueses que em Espanha são explorados por angariadores.
Diria mesmo que pessoas tipo Blater mostram que algo vai mal na humanidade do mundo do futebol profissional europeu.
Como cidadão procuro estar bem informado. Assim, li o tão outrora proclamado e aguardado (hoje tão distante e esquecido, porque convém!) “Relatório da Autoridade da Concorrência sobre o Mercado dos Combustíveis em Portugal”.
Como gosto de ter opinião sobre as questões fulcrais do país, aqui vão as minhas considerações sobre alguns dos conteúdos importantes do referido relatório
1. A GALP tem o monopólio da refinação em Portugal.
1º Comentário: Faz sentido deixar funcionar o mercado livremente em áreas onde ele não existe efectivamente? Não, não faz, por isso controlar lucros através dos impostos sobre petrolíferas em Portugal é uma medida que parece óbvia e acertada (através de legislação específica e feita por peritos para ser bem feita e não cairmos no exagero).
2. A logística e fornecimento dos combustíveis em Portugal são partilhados estruturalmente pelas petrolíferas que dominam a distribuição.
2º Comentário: Mais uma razão para reforçar a oportunidade do primeiro comentário, criando um imposto que sirva realmente para compensar os consumidores de “combustíveis” e não para pagar mais ordenados e prémios de chupistas na função pública (veja-se os gastos irregulares das forças de segurança que segundo notícias deste mês ultrapassou os 8 milhões de contos).
3. O aumento abrupto do preço dos combustíveis é reconhecidamente, na sua maioria, atribuído aos aumentos da procura.
3º Comentário: A esquerda política fala só em especulação. Fogem ao simples facto que a especulação só existe porque especuladores sabem muito bem que com a actual realidade do paradigma energético, o recurso se tornou criticamente escasso para as necessidades actuais e futuras. Ser sério é admitir que quem cria necessidades deste tipo não são especuladores mas sim pessoas normais que também sonham andar de carro na China, logo, haveria sempre alguém a aproveitar-se da lei da oferta e da procura.
4. O governo de Sócrates apresentou um plano de estabilidade e crescimento (PEC) 2007-2111 baseado num preço médio de barril de $80,8 USD para o ano 2008.
4º Comentário: No governo pessoas sérias não existem certamente! Ou então não observam o mundo. Ainda estava eu na Califórnia, em Novembro de 2007, quando o barril de crude já roçava os $100 USD. Verdadeiros especialistas, à altura, diziam qualquer coisa como isto; ” Os americanos podem preparar-se, petróleo a 100 $USD/barril é uma questão de pouco tempo (semanas), o mercado está a ser testado, e certamente, essa barreira vai ser ultrapassada". Sócrates não tinha a obrigação de adivinhar que o barril iria chegar a $140 USD, mas tinha toda a obrigação de saber que o preço médio do barril para 2008 não iria ser o que estava a inscrever no PEC, mas sim, pelo menos $10 a $20 USD acima. E agora aposto que as contas do crescimento e estabilidade estão ainda mais erradas (do que elas já estavam à partida).
5. A Galp na qualidade refinadora está ao nível da Repsol em termos de preço venda do seu produto, i.e., antes de impostos.
5º Comentário: Uma boa razão para perceber que o “efeito almofada” da alta de preços nos combustíveis deve ser forçosamente iniciada pelo estado com a descida do IEC, só depois é moralmente correcto atacar as distorções de um mercado pouco competitivo.
6. O parágrafo 95 do relatório: "A análise da fiscalidade sobre os combustíveis líquidos na União Europeia, permite concluir que não é Portugal que tem uma fiscalidade muito diferente da média europeia, é a Espanha que tem uma fiscalidade bastante inferior."
6º Comentário: Não se percebe bem a ideia deste parágrafo, parece claramente política e de ajuda ao governo. Segundo o mesmo relatório Portugal tem, em média, a 4ª gasolina e 10º gasóleo mais caros da Europa. Estamos no grupo da frente nesta matéria -ao nível, por exemplo, de França, Dinamarca, Alemanha, Reino-Unido, Suécia e Itália-. É pena o relatório não cruzar este facto com indicadores de riqueza e bem-estar dos portugueses. Que tal cruzá-lo com o salário médio nacional? E depois comparar com os dos referidos países anteriormente! Talvez assim não escrevem-se disparates quase insultuosos como os do parágrafo 95.
7. Do preço médio actual da gasolina, 59,2% é o estado que arrecada, no gasóleo o valor é 47%.
7º Comentário: Deduções óbvias; O estado desde há muito financia-se na gasolina. Já não o pode fazer mais. O uso de gasolina/gasóleo já não é um privilégio mas sim um bem essencial e caro, ainda por cima tendo em conta a política de mobilidade seguida em Portugal durante a última década. Não há volta a dar, o governo tem, de vez, reduzir substancialmente a sua despesa (não em relação ao PIB, mas em termos absolutos) de forma a ajudar quando nós precisamos dele. E, nesta situação, pedia-se que eles fizessem de “almofada”, não conseguem, há muito glutão em redor da coisa pública e Sócrates não tem hipótese nenhuma de descer o IEC pois perderia as eleições.
Sub comentário: tem a mesma proporção de demagogia dizer que não se faz a OTA enquanto houver crianças com fome em Portugal (Durão Barroso), como aumentar o abono de família de forma a combater o flagelo da subida dos combustíveis e seu consequente efeito nas famílias (José Sócrates), especialmente quando o estado tem a lata de “roubar” legalmente 59,2% no preço do litro de gasolina. E já agora...então aqueles que não têm filhos? Como é?
8. A desvalorização do Dólar não foi suficiente para disfarçar o aumento de preços.
8ºComentário: Dá a sensação que a reserva federal norte-americana trabalha bem em termos de política cambial, e, neste momento, como desde há uns meses atrás, quem está a evitar a recessão nos E.U.A. são os europeus com o Euro forte. Concentramo-nos muito na inflação interna e desprezamos a competitividade europeia na economia mais consumista do mundo (e não só). Aliás, o controlo da inflação na zona Euro não está a ser conseguida, como tal, vale a pena repensar estratégias mais equilibradas….prometo, para entender melhor tecnicamente este facto, estudar muito de economia. Entretanto, se nada mudar nos objectivos primordiais (legalmente estipulados) do BCE, só quando o Ben Bernanke quiser é que em Portugal se vai viver melhor.