Quinta do Cardo Síria
DOC Beira Interior
Colheita 2008
Preço- Oferecido pelo Engenheiro/Enólogo João do Ó Marques
Apresentação- Superior, marketing da companhia bem trabalhado. O número de lote continua mal colocado. Rolha; peça inteira Corgom, ao contrário da colheita 2007, desta vez não se partiu.
Aspecto- Amarelo lima, limpo e vivo.
Nariz- O festival de fruta do costume!!! Quais? Depende de quem prova e do seu estado de espírito.
Boca- Fresco, equilibrado com macieza q.b., à semelhança de 2007 a madeira está numa medida tão certa que só na boca fiquei seguro que o vinho teve barricas (pela consequente “battonage”).
Avaliacão- Muito bom. Vinho de “finesse” perfeito para brilharetes sociais entre enófilos ou bebedores ocasionais. De ano para ano a qualidade usual sem cair na tentação da “Over Oaked”. Assim, mais sensação ou menos sensação, a qualidade manteve-se constante, sinal que a engenharia está a fazer o que lhe compete.
Nota Final- 17 Valores
Observação- Bebi este vinho no Natal com a família, logo de imediato pensei que também não desmerecia uma companhia feminina especial e um bom prato de peixe. É um vinho da orgulhosa província para urbanos das cidades. De passagem por Figueira de Castelo Rodrigo, não deixem de perguntar onde é esta quinta. Vale a pena visitá-la, comprar uma garrafa e falar com os profissionais da casa.
Para acabar o ano em beleza o blog "Planeta Roxo" foi queimar calorias para a baixa de Lisboa. Assim, inscreveu-se e correu a II São Silvestre da cidade em 55 minutos e 09 segundos.
Estas corridas são um espectáculo, preconizam a verdadeira democratização do fenómeno desportivo. Em Lisboa e arredores, durante o ano, já é possível participar em 5 ou 6 de qualidade.
Correr à noite em Lisboa é extraordinário, sentir o seu "downtown" vivo depois do por-do-sol lava-me um pouco da alma.
As cores em movimento da Lisboa à noite
Cimeira Ibero-Americana em Lisboa- Uma cimeira verdadeiramente inútil de que apenas se conseguiu “espremer” uma qualquer deliberação sobre as Honduras!? Um país organizador de dimensão superior teria proposto uma diminuição da periodicidade do evento. Até porque o grau de profissionalismo e dinheiro investido nesta cimeira foi claramente desproporcional à importância dos assuntos nela tratados. Teria sido um sinal de poupança e clarividência.
A vida supera sempre a ficção na criatividade
1ªNota: Após tentativa falhada de dramatização das condições governativas, o PS, na semana agora findada, ensaiou novo guião interessante! Isto é, “desdisse o que disse” na semana imediatamente anterior. Para tal, a comunicação social amiga dos Socialistas escolheu como mensageiros os dinossauros Mário Soares e Freitas do Amaral. Triste figura! Vieram corroborar Cavaco Silva, dando mesmo a entender -perante a clareza do actual presidente- não valer a pena adoptar estratégias de poder medíocres e lesivas do interesse patriótico – por muito que eles também as desejassem -.
2ªNota: E estávamos nós entretidos com o jogo de fumos da encenação dramática anterior, eis que o PS nos presenteia com mais duas propostas de resolução de problemas centrais no nosso Portugal! Ou seja, comunicaram-nos a pretensão de legalizar, desde já, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e, apresentaram-nos a intenção, de ainda na presente legislatura, realizar um referendo sobre novo desenho de regionalização do país. Era mesmo isto que precisávamos ver discutido em “prime-time” comunicacional. Muito obrigado PS! Já agora!? E governar? Apresentar as linhas gerais do orçamento para 2010, pode ser? Pretendem concentrar atenções noutro tipo de problemas como sabiamente aconselhou Cavaco Silva? Será que não erraram nos p’s e nos r’s? Em vez do problema dos paneleiros, não querem resolver primeiro o problema dos pobres? Confundiram regionalização administrativa com racionalização na administração? Mais nuvens de fumo para distrair...
3ªNota: Espanha tem um défice das contas públicas de 54% (em relação ao PIB, número da UE). Portugal tem um de 80% (número do Ministério das Finanças). Só este diferença serviria perfeitamente para explicar aos “nuestros hermanos” o porque do adiamento de todos os projectos de TGV deste lado da fronteira. Mas não, Sócrates prefere defender os interesses Macroeconómicos das regiões de Espanha em detrimento dos nossos. Assegurando assim a tendência de controlo Espanhol sobre a economia nacional.
"...Pró natal o meu presente eu quero que seja, comboios de brincar, comboios de brincar, lá, lá, lá...", gingão natalício dedicado ao não engenheiro José Sócrates. Os da foto até são chiques, estão, neste momento, nas montras das lojas de NY City.
4ª Nota: O “Magalhães Project” fez da acção social escolar (ASE) um instrumento financeiro com valências desviantes. A ASE pagou integralmente os computadores aos beneficiários e 158 dos 208€ aos não beneficiários. Logo, colocou ao mesmo nível de importância uma refeição no refeitório de qualquer escola e um PC para brincar (de utilidade pedagógica controversa). Num país onde há tantas debilidades no sistema educativo público, esta opção é no mínimo discutível. Mas o actual e anterior governo discorda, dizendo apenas que quem o faz é “bota-abaixista”. Esta questão da ASE é apenas mais uma trapalhada no meio de muitas relacionadas com este assunto. Mais exemplos? Então cá vão;
-Neste projecto esqueceram-se os concursos públicos obrigatórios, escolhendo-se a dedo a JP Sá Couto para fabricante do PC;
-Proclamou-se que o PC era consequência de “Know-how” nacional quando de facto não era;
-Serviram-se dos elogios da Microsoft para justificar esta medida, quando no fundo a empresa era parte interessada;
-Gritaram-se aleluias de oportunismo político quando alguém pertencente à ONU elogiou o “Magalhães Project“, sem que de certo, esse alguém, tenha feito estudos aprofundados sobre necessidades educativas estruturais e prioritárias no Portugal actual. Consta que até aconselharam o dito projecto a Obama, não consta que o inteligente presidente americano tenha aceite o conselho.
5ªNota: Pedro Santana Lopes, dia 18 Dezembro de 2009, ameaçou! “Se sair não volto” do PPD/PSD claro! Caso para dizer…who cares! Simpatizo com Santana, acho até que foi sempre injustiçado, sujeito a uma bitola de avaliação anormalmente rigorosa que não recaiu sobre mais nenhum político nacional. Agora, é dele a obrigação de perceber que o seu tempo como protagonista político principal acabou. A direita e centro direita precisa de alguém que saiba fazer contas, sério, poupado, empreendedor, liberal na economia, conservador progressista nos costumes, descontente com o peso do estado na vida dos portugueses, novo, e com garra para afrontar os interesses instalados -muito difíceis de lutar num país pequeno-. Santana…temos pena, mas não és tu! A câmara de Lisboa ficava-te a matar, mais que isso…
1ªNota: O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recusou hoje (11/12/2009), no Porto, entrar em "retóricas de dramatização" sobre a governabilidade do país, mas apelou a uma cultura de responsabilidade entre as diferentes forças políticas (www.sic.pt).
Caso para dizer, bela resposta ao deputado nacional do PS, o açoriano Ricardo Rodrigues. Este último, em nome do governo, tentou a meio da semana, provocar o Presidente. Na minha opinião, um dos sentidos da resposta a essa provocação foi este; Se não querem demitam-se e não estejam sempre ameaçando o país e os não votantes do PS.
A queda do actual primeiro-ministro e sua equipa seria um favor nacional, se fosse por iniciativa própria tanto melhor. Alguém verdadeiramente sério acredita que depois de Sócrates teremos um pântano maior que o actual? Não, não teremos!
2ªNota: "Aceitar a proposta da Madeira para a Lei das Finanças Regionais é dizer ao Continente que vai ter de continuar a pagar os desvarios da Madeira." As palavras são do ministro das Finanças, que reagiu desta forma à proposta do PSD que iria ser discutida na Assembleia da República. Depois de Teixeira dos Santos ter sublinhado aos deputados que "essa alteração só prova a falta de disciplina e de rigor da Madeira", a proposta acabou por não ser votada em plenário por acordo entre as diferentes bancadas. Mesmo assim, foi aprovada uma alteração ao Orçamento, na especialidade, para que a Madeira possa contrair um endividamento até 79 milhões de euros, e não 129 milhões, como estava previsto. Questionado sobre o motivo que levou o PSD a substituir a sua proposta, José Pedro Aguiar Branco respondeu: "Foi um acordo que aconteceu entre o Governo da República e o Governo Regional, que mereceu também a aprovação por unanimidade da Assembleia da República." "Na base desse acordo fez-se a alteração de 129 milhões para 79 milhões", acrescentou (www.correiodamanha.pt).
Então em que ficamos sr. ministro? Naquilo em que não precisava de negociar cedeu? Porquê? Passar de 129 para 79 anula todas as suas afirmações anteriores? Facilitou perante o populismo provocatório, saloio e separatista de Jardim? Em que altura, ou em troca de quê, decidirá cobrar este "almoço"? Perguntas que certamente verei respondidas nos próximos tempos.
3ªNota: Entre hoje e amanhã, gostava que algum jornalista fosse ter com o Alberto João Jardim e lhe perguntasse, se nestas situações, gosta mais dos portugueses do continente e nos acha dignos de ser seus compatriotas. O povo madeirense faria um favor à nação se trocasse de líder no PPD/PSD Madeira. Proponho o presidente da Câmara Municipal do Funchal.
Um cidadão normal da zona da Amadora, a certa altura, após 3 dias em que o seu aparelho urinário o desconfortou com quase uma "mijadela" por hora, decidiu recorrer aos serviços públicos de saúde.
Primeira pensamento; Ir ao centro de saúde da zona de residência marcar consulta com a médica de família. E lá foi o cidadão pouco feliz e descontente executar o pensado!
Nos serviços administrativos do centro comunicaram e marcaram-lhe a pretendida consulta para a data disponível... 30 dias depois. A senhora do balcão mais informou, se desejasse uma urgência mais cedo teria que vir no dia seguinte, i.e., pelas 7 horas, de forma a tentar "apanhar", sem garantia, o número limitado de vagas para consultas de urgência nessa manhã -dependeria de quem chegasse primeiro e tivesse a mesma médica de família-.
O cidadão aceitou consulta para o trigésimo dia sequente rejeitando a solução para a urgência no dia seguinte, por isso, ignorou-a. Achou o critério dos primeiros na "bicha" inaceitável para um sistema que se diz universal.
Segundo pensamento: Ora como o incómodo não poderia esperar 30 dias, o cidadão decidiu então ir às urgências do hospital de residência. Lá foi ele! Entre chegar, ser atendido e ir embora com a taxa moderadora paga, passaram 5 horas!
Quanto à substância técnica do serviço, o médico da triagem pelo método de pergunta e resposta, diagnosticou-lhe uma possível infecção sem grande gravidade (ficou com pulseira verde). Na consulta propriamente dita, depois de análises à urina, os médicos concluiram que não havia infecção urinária nem coisa nenhuma, e, se o cidadão continuasse com os mesmos sintomas "ordenaram-no" a lá regressar 72 horas depois. Peculiar foi ter sido atendido por dois médicos diferentes na mesma consulta (após triagem), um inicou e outro acabou-a (o primeiro ainda disse que poderia ser inicio de diabetes).
No final, afinal não tinha nada, mas ficou a saber que potencialmente poderia vir a ter daí a 3 dias se os sintomas prevalecessem. Estranho! Porquê não fazer mais testes complementares desde logo? Valeu a simpatia dos médicos e a convicção do segundo na interpretação dos resultados da análise urinária. Digamos que o cidadão não ficou 100% descansado e esclarecido.
Conclusões primeiras: Perante esta estória real, parece claro que faltam mais hospitais na zona da Amadora/Sintra havendo poucos médicos a trabalhar nos existentes, pelo menos nas urgências. É óbvio que os centros de saúde pouca resposta dão para que tem necessidades imediatas. Assim, torna-se imperioso que os hospitais, nas urgências, possam dispender mais tempo e meios com os utentes, mesmo que eles aparentemente não estejam em estado considerado grave. Até porque, se não for assim, perde-se o princípio da prevenção e diagnóstico precoce de doenças letais a médio prazo. Penso também que nas urgências dos hospitais, o problema não está tanto na qualidade dos médicos mas mais no número de doentes que são obrigados a "despachar".
Conclusões finais: O Serviço Nacional de Saúde continua a funcionar mal, os anos passam os problemas são os mesmos. O cidadão em questão, num futuro próximo, vai fazer um seguro de saúde para poder aceder a saúde com mais celeridade e meios. O que interessa para o actual e anterior governo, infelizmente, é comboios rápidos vazios e estradas grandes para ninguém usar, no que interessa verdadeiramente para a sociedade...nada de novo para celebrar!
A última peça desta segunda série Manhattan touch é sobre segurança!
Cenário Nacional: Um ex-fuzileiro depois de "limpar o sebo" à mulher -que tinha a filha de ambos ao colo- é preso em flagrante delito pela GNR de Montemor-o-Velho. Já dentro do posto e desarmado da arma do crime, é tratado de forma complacente e absurda. Resultado, com uma segunda arma escondida no seu corpo envia um guarda para a "quinta das tabuletas" e outro para o hospital em estado grave. Em suma, as limitações do sistema que os políticos não mudam e o "mau jeito" de uma GNR de barrigudos incompetentes, deu, num dia, 2 mortos e um ferido grave.
Como quase sempre acontece nestas situações, apareceu um dirigente sindical/profissional (José Alho da GNR, declarações ao jornal Sol), "desculpando" a corporação e aludindo para as condições ideais supostamente ausentes... Desta vez o argumento foi, o insuficiente número de algemas por posto. Aceito a queixa, rejeito a colagem à tragédia. Foi simplesmente incompetência! Um dos profissionais da GNR pagou-a com a vida! A simples revista tinha evitado a sua morte. E mesmo que só houvesse um par de algemas no local, teriam que ser usadas nesta situação.
Gostava também de ouvir o PS, BE e PCP pronunciarem-se sobre o acontecimento do ponto vista civilizacional?! Até agora nada disseram! Isto porque, basicamente defendem um sistema que possibilita, incentiva e cria a irresponsabilidade criminal, tanto ao nível preventivo como correctivo. Este assassino corre o risco de estar "cá fora" daqui a 10-15 anos, ainda a tempo de vir gozar a reforma, paga por mim, por si, pelos pais e filhos das vitimas.
Agora o mesmo cenário nos E.U.A.: Provavelmente, o ex-fuzileiro tinha sido abatido antes de assassinar a sua esposa. Pelo menos aquando da sua rendição era algemado e revistado, isso é 100% seguro. Logo, no mínimo, a cena traduzia-se em menos uma morte e um ferido grave. Já para não falar dos 30, 40 ou 50 anos de prisão!
Em New York City a polícia parece ultra-profissional. Até as suas câmaras de filmar fazem-me sentir confortável. Apresentam-se claramente identificadas, como tal, sobrepõem pacificamente o sentimento de protecção ao de violação de privacidade. Que tal um estágio com eles para perceber a diferença entre isto e os "chips" que nos querem meter nos carros?
Segurança, claramente uma função crucial do estado em que a direita sempre soube fazer mais e melhor...Nos E.U.A e em NY em particular, não se foge à regra, sendo a cidade desse facto prova viva. Num estado do Partido Democrata o legado da segurança em NY City é Republicano.