A todo o momento esperamos o fim deste governo. Não podia deixar de ser! Sobretudo por duas ordens de razões muito fortes, as de carácter e de competência.
Carácter;
1- Não se pode dar a palavra de Portugal em instâncias internacionais sem previamente discutir os compromissos a acordar com os demais representantes da democracia nacional. Estando então em jogo medidas de tamanha monta como seriam/são as do PEC IV... é gravíssimo!
2- O governo de Sócrates é/foi mentiroso, lida mal com a verdade. Gosta/gostou do disfarce, de nuvens de fumo e de corrupção.
3- O governo de Sócrates tem/teve tendências fascistas e controladoras das forças não seguidistas do Partido Socialista.
4- O actual/cessante governo, minoritário, está a aplicar um programa totalmente dissonante do apresentado em campanha eleitoral de 2009, passou do seu discurso confiante do paraíso para o inferno que veio de fora.
Competência;
5- Nestes seis anos Portugal piorou muito em funções de soberania essenciais num Estado de direito; Justiça, Defesa e Administração Interna.
6- Os Portugueses cada vez aprendem menos nas escolas públicas e cada vez mais são brindados com serviços públicos de saúde de baixa qualidade.
7- Sócrates, em 2004, herdou um dívida pública controlada, em 2011 estamos a beira de a duplicar.
8- Sócrates governou unicamente para o PSI-20 e para funcionários públicos e mesmo assim mal.
9- O PS (e seu governo) ignorou os jovens, humilhou os idosos desfavorecidos, abafou os verdadeiramente empreendedores e destemidos, e, à custa de impostos brutais visou manter o sistema que favorece o seu eleitorado, em grande parte (ou quase toda) funcionários públicos ou empregados de empresas públicas.
Rua chulos! Em eleições farei tudo o que puder para não ganharem novamente. Só vos peço uma coisa...não, não é que falem verdade, mas que não encham a boca para falar de patriotismo...é instigar a violência em quem verdadeiramente o sente!
Os Caprinos/Ovinos nacionais não podiam aceitar mais isto...a seguir segue-se a esperada luta de ideias!
No país político a "limpeza" é uma ilusão, como tal sugiro ao peritos da nossa língua/escrita que, especificamente para esse léxico, permitam a incorporação da palavra "limpesa", i.e., para todos nós sabermos quando alguém promete limpar alguma coisa sem intenção de o fazer. Já agora sugiro, na mesma lógica de raciocínio, a adopção das seguintes palavras; reforna e reztruturação. Assim ficávamos previamente avisados da real falta de intenção e vontade de realização...era só para enganar alemães!
Todo isto a propósito do país real que não entra nos números de PISA (aqueles dados martelados sobre educação em Portugal!). Oh Eugénio então o Magalhães do teu filho (ou neto) não tem corrector ortográfico? Então o computador das novas oportunidades que te foi quase dado não tem um Word para corrigir automaticamente os erros....e o português pá?!!! Deixa-la isso, o que interessa não é escrever bem mas sim fazê-lo num Portátil! Já vi pior! Na semana passada percebi que existe pelo menos um miúdo que chegou ao 8º ano de escolaridade nacional sem saber ler nem escrever. Portugal mudou tanto Eugénio! Sobretudo na cosmética!
1ª Nota: Ora como era esperado, porque no Portugal político se finge que se faz, os usuais preparavam mais um PEC, neste caso o 4. Digo preparavam porque parece ser bastante provável que já não tenham possibilidade de o aplicar. Contudo, vale a pena olhar para as medidas que eram (são) propostas. Só concordo com uma, e mesmo essa tem que ser aplicada de forma diferenciada, pois no privado há muita gente que não foi com reforma por inteiro para a etapa final da sua vida, nem sequer teve a hipótese de vir para casa com 50-55 anos de livre vontade ou por benesse. Logo, concordo com o corte nas reformas. Agora os que beneficiaram verdadeiramente com o festival dos últimos 30 anos, podem e devem pagar mais a crise. Volto a dizer, nada tenho contra este ou aquele funcionário público, mas as coisas são como são e não vale a pena sermos hipócritas.
2ªNota: Muito se tem perguntado por aí; "Mas onde se pode cortar mais no estado?" Querem um de vastos exemplos? Tome lá este que o jornal Sol noticiou esta sexta-feira; O presidente do Instituto de Finanças de Agricultura e Pesca (IFAP), vai gastar mais de 10 000 euros em cursos de inglês para os cargos de direcção - contratou um professor do Cambrigde School-. Então mas não é este tipo de coisas em que se corta logo em tempo de crise? Para director no LIDL tem que se ser fluente em alemão (à priori), e então no estado é possível chegar a director com falhas graves na língua universal? Aquela que se aprende pelo menos 7 anos na escola!? A coisa ainda se torna mais grave quando se diz, na notícia, que este tipo de formação ficava bem mais barata se feita pelo INA (Instituto Nacional de Administração), público portanto! Vergonha e abuso total de posição privilegiada!
3ªNota: Não resisto a uma nota de grandeza! O Sport Lisboa e Benfica confirma que os seus dirigentes estão, pelo menos na política de comunicação e expansão, a ter um sucesso de assinalar. Não é para mais ninguém em Portugal conseguir ter 30 000 adeptos a puxar pelo clube em Paris. Só está ao alcance do mais nobre de valores, democrático e inclusivo do país!
4ªNota: O Planeta Roxo, esta semana, esteve em destaque nos blogs do sapo! Não sei se mereceu, o seu criador não tem tempo para se dedicar a mais elaborados e profundos posts -como pretendia-, tem de trabalhar para ganhar a vida, e, hoje em dia, cada vez mais horas. De qualquer forma um muito obrigado à equipa do Sapo, penso que premiaram a consistência do meu pensamento político, social e cultural, seja ele bom ou mau. Deram-me ainda mais força para o continuar com este meu projecto.
Estive lá e assaltou-me um misto de entusiasmo e frustração!
Entusiasmo- A minha geração, e a posterior também, querem mudar os protagonistas políticos e seu caciquismo. Digamos que, embora conjunturalmente, é uma grande ajuda. Como eu estou farto de dizer e escrever, as condições primárias para um político são; Ser sério, leal e gostar de transparência nas condutas e procedimentos.
Frustração- Parece-me que os jovens exigem empregos estáveis por direito de nascimento, e sem querer precipitar a análise (não é uma certeza absoluta), querem-no através do estado ou por garantia dele -estafada receita das gerações anteriores-. Ora aqui reside a minha total divergência. Eu exigo mudanças no regime e na estrutura funcional do país. Tirando os devidos cuidados com a saúde, o estado deve ser reduzido ao mínimo possível política e institucionalmente (de acordo com as nossas especificidades e limitações). Como tal, estou 100% solidário no protesto pela igualdade de oportunidades, quanto ao emprego de qualidade deverá ser para os trabalhadores de igual valia. Os outros? Imensa pena...boa sorte e melhorem! No que respeita à questão da precariedade, não há volta a dar, por muito maus que sejam os nossos empresários ou directores de serviço público (e são!), acho que é a lei que deve ser mudada e não os mesmos obrigados a assumir custos demasiado arriscados num país totalmente condicionado por uma conduta socialisto-comunista de Abril.
Há poucos dias soube-se quanto ganhavam alguns profissionais de informação da RTP, quis o destino que, logo a seguir, se oficializava a saída de dois deles para o "privado" -TVI-. Já nem vou à questão de fundo, privatização ou simples fecho da maioria dos serviços prestados pela RDP/RTP, fico-me somente pela adequabilidade dos ordenados que se pagam no sector audiovisual público, e nesta matéria acho chocante um director de informação ganhar quase 16.000€, mais, como consumidor/pagador penso que a qualidade profissional de José Alberto Carvalho não justifica nem metade -é subjectivo eu sei, é a minha opinião deve haver outras-. Como tal, sejamos francos, estas saídas são óptimas notícias para o país e para aqueles que insistem nos serviços públicos audiovisuais (não é o meu caso), pode-se fazer muito melhor, mais barato e com gente nova. Já agora, como é possível uma senhora como a Fátima C. Ferreira do ridículo, tendencioso e instrumentalizado programa "prós e contras", ganhar 11.500 €? Portugal é de facto um país extraordinário e miracoloso para alguns, assim não admira que esses o apoiem no seu estado actual de mediocridade! Com isto não quero dizer que defendo salários de 1.000€ para jornalistas, mas acho que é totalmente desajustada, estrutural e conjunturalmente, a política de remunerações da RTP/RDP para os 5 casos abaixo ilustrados -paradigmática de uma conduta geral que arrasa as contas do estado-. Para estes e outros digníssimos não pode haver o melhor de dois mundos, a segurança de ser funcionário público e ordenados ao nível dos melhores do privado, especialmente quando me "roubam" dinheiro para manter a RTP/RDP. Com transferências destas pode ser que acabem com a indigna taxa audiovisual que pagamos na factura da EDP, 2,25€+ IVA/mês.
Pêra-Manca Branco 2008 - DOC Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida.
Cor- Palha;
No nariz-Complexo e evoluído, aromaticamente desafiante, são várias as sensações entre o floral e frutado;
Na Boca- Equilibrado e persistente. Acidez interessante para 2 anos de idade;
Comentário- Um vinho com personalidade, grande qualidade e ainda vivo. Para quem possa, pois é relativamente caro, cada colheita deve ser provada 2 ou 3 vezes para verificar a evolução desta "pomada". Após prova acompanhou muito bem um almoço de pizza de frutos do mar.
Dica- Já agora, para ser perfeito, aconselho para banda sonora de fundo os The Raconteurs- Consolers of the lonely. Bom álbum de um grupo que descobri por tropeção num escaparate da FNAC.