A propósito disto lembrar ao António José Seguro cinco coisas;
Primeiro: Estivesse o país ao nível financeiro como está do ponto de vista de segurança alimentar e estaríamos todos de férias nas Caraíbas!
Segundo: O controlo analítico feito pelas entidades oficiais, mesmo que cumprido a 100%, nem sequer abrange 5% do que comemos (digo eu, e 5% já é um exagero da minha parte). Logo, fazer jogo político com o tema é de baixíssimo nível, demonstrativo do fraco nível da nossa oposição;
Terceiro: O controlo analítico oficial de facto tem o seu papel, não quero de forma nenhuma minorá-lo, mas convém não sobrevalorizar, nem de perto é instrumento fundamental para alcançar os objectivos em questão. Convém relembrar ao PS e António José Seguro que Qualidade e Segurança Alimentar devem ser garantidas e verificadas pelos Agentes Económicos. É uma obrigação e intenção esmagadora de quem vende, na letra da lei e nos resultados do dia-a-dia (exigências do cliente), o Estado, embora importante na sua acção, tem alcançe limitado;
Quarto: Esta declaração siginifica que volta atrás na posição oficial do PS em relação à taxa de Segurança Alimentar Mais? Ou por outro lado se compromete a cortar em outras despesas da função pública para haver dinheiro para análises?
Cinco: Porque será que o PS opta sempre pelo terrorismo informativo, alarme social e gastarias de dinheiro desmesuradas perante potenciais problemas de saúde pública? Não seja pateta e lembre-se da vossa vergonhosa actuação perante a Gripe A.
Admira-me que este ou este grupo de comunicação social, por 2011 e 2012, não tenham realizado uma caixa populista sobre tema. Eu percebo, falta-lhes coerência...mas ainda vão a tempo!
Uma escova de dentes tem 23% de IVA. O Listerine idem. Resumo, em 9,87€ de despesa em saúde oral, pago ao Estado social um imposto de aproximadamente 1,85€. Ainda bem que não comprei Colgate, fica para amanhã. O Estado não nos ajuda...rouba-nos para dar aos seus detentores/usuários.
Um dos 3 representantes no governo do Partido Socialista Rico e Religioso (vulgo CDS/PP) fala em baixar carga fiscal (link abaixo). A tentativa de ocupar discurso 'liberal' do Primeiro-Ministro e simultaneamente demarcar-se de possível austeridade adicional, essa coisa com requintes de malvadez dos tipos do PPD, é reveladora da típica personalidade do CDS/PP. Não gosto. É política de segunda, muito timming estratégico mas pouca lealdade e honestidade.
A propósito disto muito dificilmente vejo capacidade para descer impostos a uma campeã da criação/defesa de taxas. A taxa de segurança alimentar, bem como, em certa medida, a extensão cara e excessiva da aplicada a usuários de produtos de origem animal em natureza, é extorsão. Logo, o presente discurso soa a falso. Que tal emendar um erro e atenuar um mal menor? Duas sugestões para a voz ganhar credibilidade;
1- Acabar com a taxa de segurança alimentar para grandes superfícies mesmo antes dela começar;
2- Rever âmbito (excessivo) e custos das taxas obrigatórias ao abrigo do Regulamento Comunitário Nº822/2004, especialmente para micro e pequenas empresas.
Isto foi o melhor que o país da Zara e afins conseguiu para uniformes da olimpiada que se avizinha! Credo...
A tentativa é de alguma forma repetir história recente -golpe de estado institucional-, a estratégia é demais reconhecida, fazendo confiança que os Portugueses têm Alzheimer e veneram tudo o que é corporação da função pública...olhe que não Sr. Mario 'mother fucker' Soares!
Pelo que ouvi ao dignissímo falta mais taxação sob rendimentos de capital. Com exemplo prático pode ver-se que não. O Estado já rouba 25% dos rendimentos de pequenas poupanças, diga-se, já pagaram IRS e IRC. Então reduzir os ordenados dos FP's até quase 25% (nos casos extremos) é muito, mas 25% de roubo sob dinheiro alheio não?
Assim se percebe como mais um mestre do confisco -Presidente do Tribunal Constitucional- respeita os rendimentos e propriedade privada, assim se percebe como, na sua óptica, se incentiva a poupança, assim se percebe como a função pública, se preciso for, arrasará com os poucos que tenham sido previdentes em prol da sua boa vidinha...a isto chama-se escravidão. Como é que um funcionário público com responsabilidades superiores tem coragem de dizer que o Estado precisa taxar mais rendimentos de capital quando em 186,88€ de juro rouba 46,72€?
Aos agiotas que vivem de dízimo faltam-lhes argumentos. Ao filhos da prostituta que nos outros vêm reflexo de seu pai...será fácil saírem tiros da boca! Por muito corrupto que seja este governo ainda receberá lições sobre a matéria da igreja católica e seus bispos. Ou ensinamos aos padrecos, com modos menos educados, onde é o seu lugar ou Portugal não sairá da sua fase Século XVI.
1ªNota: A PSA diz que vai despedir 6 mil trabalhadores. Hollande diz que não vai aceitar!Como? Não li bem. Se calhar tenho que ouvir com tradução a seguir (ver link abaixo). Importa-se de repetir? Vamos mesmo regressar à Economia de direcção central? Acabam-se os empresários ficam só políticos?
2ªNota: Hollande quer criar estímulos especiais para a compra de carros franceses (palavras dele). Mas como? Não será ilegal no espaço europeu?
3ªNota: Hollande diz que a PSA fez de propósito e só agora decidiu o despedimento para não prejudicar Sarkozy. Já ouvi de tudo...mas este senhor não para de surpreender pela perigosidade do seu discurso. Até pode ser verdade, mas cuidado, a partidarização dos empresários é a melhor maneira de arruinar um país. Portugal que o diga!
4ªNota: Na boa linha Socialista é campeão da semântica abastada e da fidalguia falida. Por um lado aplica 'austeridade' mas chama-lhe 'esforço', por outro quer dinheiro alemão sem condições substantivas e verdadeiramente restritivas, i.e., é contra a inscrição de limites de dívida/défice na sua constituição mas pede sem demais os Eurobonds.