Sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Notas Direitas

1ª Nota: Numa das poucas vezes em que o interesse de uma corporação importante, dinâmica e inteligente está em consonância com o interesse comum, há uma outra corporação ainda mais poderosa que diz não!..Que se lixe o bem geral, somos nós que mandamos, porque a lei está do nosso lado, porque invejamos quem de forma inteligente ganha mais dinheiro do que nós no negócio da saúde, e, imagine-se, "...Porque há muitos doentes que conhecem os medicamentos pela cor e pela forma e uma alteração pode ser grave...o genérico nem sempre é opção por razões psicológicas do doente que associam efeito à marca que conhecem..."

 

A questão legal; Cabe ao governo, tal como prometeu em 2005, obrigar os médicos a receitar princípios activos e não marcas. Se os médicos não o fizerem, pô-los a explicar por a mais b as razões, estando sempre sujeitos ao contraditório (regulamentado) das farmácias. 

 

A questão comercial; Pouco inteligente é atacar a Associação Nacional de Farmácias só porque sabem ler o mercado. Até porque os médicos e a sua ordem não devem atirar pedras quando têm telhados de vidro enormes.

 

A questão técnica; Cor e forma de comprimidos? Psicologia da marca? Mais vale chamar aos portugueses burros e "pavlovainos".

 

Argumentos inaceitáveis por parte dos médicos...como quase sempre! São contra tudo e mais alguma quando lhes subtraem os poderes e mordomias que têm, só admissíveis se o tempo tivesse parado em 1960. 

 

2ªNota: No dia 16 de Abril de 2009, na assembleia da república portuguesa,  aprovado foi  a autorização para o Ministério das Finanças aceder directamente às contas bancárias dos contribuintes nos seguintes termos genéricos;

 

"...A administração tributária tem o poder de aceder a todas as informações ou documentos bancários relevantes sem dependência do consentimento do titular dos elementos protegidos, sempre que o solicite às instituições de crédito, sociedades financeiras e demais entidades para efeito exclusivo da verificação da compatibilidade entre os totais dos depósitos e aplicações e o total dos rendimentos declarados para efeitos de cálculo do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares...". (fonte: www.parlamento.pt)

 

Nada tenho contra, mesmo quando da autoria do deputados do Bloco de Esquerda (BE). Curioso estou por saber como os políticos de esquerda (e alguns de direita!), anciosos por viver mais e melhor à conta de quem verdadeiramente trabalha, vão regulamentar uma lei que bem estruturada poderá facilitar o combate à corrupção e fuga ao fisco, maliciosamente desenvolvida será um instrumento de terror,  amordaçando a liberdade e perseguindo quem enriquece com responsabilidade social.

 

Isto porque estou frontalmente contra o modo prático como o BE pretende aplicar o exarado, i.e., "...Os bloquistas defendem que se deve partir da informação bancária para encontrar indícios, e não ficar à espera de indícios para então analisar as contas bancárias.." (fonte: Expresso 18/04/2009)

 

Também estou para ver se com a efectivação deste novo mandamento, a velha previsão de homens "bondosos" de esquerda se concretiza, i.e., mais agentes económicos a entrar, em quantidade e qualidade, na legalidade, logo, quem já pagava, poderá ver a carga fiscal baixar....a ver vamos!

 

Por outro lado, é legítimo recear tamanho poder nas "mãos" de uma função pública como a nossa, impreparada para lidar com responsabilidades deste nível. Mais uma razão para regulamentar com "pinças" esta matéria.

 

3ªNota: Apontamento curto e final para o grande filme "Grand Torino" de Clint Eastwood.

 

É um interessante e dinâmico  retrato de um dos "Right wing average old man"  existente na "América real", provando ao mesmo tempo ser possível um Republicano sentir e demonstrar sensibilidade social -da forma que eu considero correcta-,  assim os políticos expliquem melhor às massas a estratégia dos seus "foreign affairs".

 

Agrada-me que Clint Eastwood não esconda que é de direita, embora nos E.U.A. esse conduta não tenha tantos custos como no tacanho Portugal. A única coisa menos positiva é o facto de o filme centrar-se num modelo de carro que é um hino à irracionalidade energética.

 

sinto-me: bem
música: Use somebody
publicado por Planeta Roxo às 22:50

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