1ª Nota: A revisitada proposta da criação de um novo imposto para reforçar o orçamento da União Europeia é seguramente uma bonita ideia federalista, mas inevitavelmente inaceitável. Principalmente por duas ordens de razões, a primeira porque seria um incremento nos impostos num país onde o défice se reduziu muito por culpa do aumento da carga fiscal em 3,5% (nos últimos 4 anos). A segunda razão, a mais terrível, é a evidência que os políticos portugueses nada mais têm para oferecer senão mais roubo e sede de poder (porque ter dinheiro dos impostos é ter poder!), em prol do seu bem estar e posição, amarrando o povo à dependência necrótica das instituições políticas aos mais diferentes níveis.
Como sou patriota e não federalista, para mim, o imposto europeu é de todo inaceitável também por questões de identidade nacional, só gosto de pagar impostos que revertam para as sociedades que proporcionam a minha retribuição.
2ªNota: O jornal Expresso num dos seus muitos fretes ao PS, fez mais uma primeira página de novidade nula e mediocridade máxima ( a de 30 Maio de 2009).
O Sr. Nicolau Santos, um cretino tendencioso, lança lama sobre o presidente da república tentando levantar "lebres" onde elas não existem, procurando explicações e exigindo respostas quando elas, por enquanto, não têm que ser dadas, nem do ponto de vista legal nem do político. Tentar relacionar a detenção de acções da SLN por parte de Cavaco Silva entre 2001 e 2003, com o escândalo BPN que rebenta com especial gravidade em 2008, graças à manifesta incompetência do Banco de Portugal, é intencional e tem objectivos politicamente ambiciosos.
Por outro lado, insinuar que o presidente, por ter estado ligado ao grupo SLN é suspeito de alguma coisa que não se sabe muito bem o que é, é uma análise grosseira e persecutória...típica dos pontas de lança do PS na comunicação social que gostam de ser vistos como isentos e rigorosos.
3ªNota: Este fim de semana, Manuela Ferreira Leite manifestou publicamente a sua não aceitação da instalação obrigatória de um dispositivo electrónico de matrícula em todos os equipamentos com motor, rodas e que andem em estradas. A política faz-se de posições de princípio abstractas em situações objectivas. Neste caso, a dela, é a favor da liberdade individual prevenido os exageros dum estado que, admitindo as suas falhas de fiscalização e regulação, quer arrepiar caminho atropelando os direitos básicos de um indivíduo, tudo isto em nome de um negócio e de mais controlo fácil/fascista sobre o cidadão honesto...Afinal para que serve a montanha de impostos que pagamos? Para isto não é preciso estado, só duas empresas, uma de informática e outra de segurança. Manuela Ferreira Leite, nesta matéria, coloca-se nitidamente ao lado dos valores de liberdade e respeito da privacidade, fico feliz por isso, pois o PPD/PSD ainda percebe o que são valores de direita. E não me venham comparar isto com a vídeo vigilância porque não é igual.