1ªNota: Há dias, não pude deixar de reparar numa declaração de intenção, plasmada em discurso indirecto, nos jornais desportivos nacionais. A ser verdade, Carlos Queiroz decidiu convocar Liedson para a Selecção, esperando somente pelos jogos de Setembro ou Outubro para o efectivar. A concretizar-se, oxalá que não, nada mais será que o anúncio da actual estratégia de desenvolvimento do futebol 11 luso... Para quê formar jovens com valor futebolístico e humano quando pudemos resolver o problema com brasileiros que estão cá 6 anos? As pessoas com responsabilidades na federação têm que perceber que o conceito de clube aplicado à selecção é, e sempre foi errado, não se deve trocar a "Portugalidade" por uma perspectiva ténue de sucesso. Nada tenho contra Brasileiros que queiram ser portugueses de forma genuína, não é o caso de Liedson. Os primeiros podem e devem ir à Selecção, Liedson nunca!
2ªNota: Jorge Almeida, deputado do PS. Este digníssimo é autor do projecto-lei, já aprovado, segundo o qual não pode haver um teor superior a 1,4 gramas de sal por cada 100 de pão. Mas pergunta-se... Existe este tipo de pão "carregado de sal" a ser comercializado? E admitindo que existe qualquer coisa, as quantidades justificavam esta medida? Já agora, o que vem a seguir? As morcelas, chouriços e manteigas? Como há preguiça de continuar a sensibilizar e/ou inaptidão para encontrar outras soluções mais criativas, vai-se pela imposição de bons costumes "Pidescos" que inclusivé poderão por em causa a tipicidade de produtos do mundo rural e/ou não deixar o mercado funcionar. A lei é idiota. Já agora... vamos proibir a comercialização de tabaco?
3ªNota: Espero que as trapalhadas de um governo operacionalmente incompetente não perturbe a existência de um serviço vital à sociedade. Como tal, a ASAE deve corrigir o mais depressa possível os seus excessos e as falhas na sua construção orgânica. O PPD/PSD deve para isso contribuir, defendendo o essencial e ajudando a melhorar o que está mal. Tentar descredibilizar a ASAE é um erro fatal. Por isso, Manuela Ferreira Leite fez muito bem ao ser cautelosa e curta nos comentários sobre a inconstitucionalidade das actividades de polícia da dita autoridade.