A frase; "Em primeiro lugar, serve para combater a crise e dar mais oportunidades de emprego e por outro lado qualifica o nosso Serviço Nacional de Saúde" (Primeiro-ministro no lançamento da primeira pedra do Hospital de Amarante, 17-08-1975 in http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396483&idCanal=12)
Ora suponho que este raciocínio não se aplicou às maternidades fechadas há um par de anos, não foram afortunadas por uma solução criativa de forma a manter os profissionais treinados e as mesmas abertas no Portugal profundo. Ai sim justificavam-se para manter empregos evitando a vergonha de ter bébes nacionais a nascer em Espanha. Como não havia eleições à vista não houve a mínima preocupação com a coesão nacional.
A frase denota ainda uma visão totalmente errada do que deve ser a despesa/investimento do estado. Nela o primeiro-ministro, provavelmente sem intenção, deixa a ideia que o fututro Hospital de Amarante, do ponto de vista da utilidade e funcionalidade para Serviço Nacional de Saúde, era de importância secundária. Acredito que não o seja, mas com este tipo de discurso político pareceu! É por estas e por outras que ninguém, do país não político, "comprou" a reforma pensada por Correia de Campos.
Por último, um político deve ter presente que mais um hospital é sempre, e além do mais, uma despesa -útil é verdade-, nunca devendo ser colocado ou referenciado como instrumento de criação de emprego, mesmo que o crie efectivamente, caso contrário é instrumentalizar os serviços de saúde que claramente têm propósitos claramente diferentes.
José Sócrates, para efeitos de propaganda eleitoral e na esperança de se manter constantemente no topo da espuma dos dias, diz, contradiz e subverte os princípios básicos também nos gastos em saúde.
As imagens; Ontem (sexta-feira dia 21 de Agosto), antes da conferência de Imprensa de Jesualdo Ferreira, o FC Porto disponibilizou uma compilação em vídeo com 11 lances de entradas faltosas sobre Hulk, ou decisões de arbitragem que envolveram o brasileiro, retiradas de três jogos (in http://www.ojogo.pt/25-183/artigo816751.asp)
Para que fique escrito, provavelmente será necessário relembrar no futuro, foram os "dejectos" do F.C.Porto que não sabendo viver numa sociedade democrática nem tão pouco em competição "clarinha", sacaram desde cedo das suas melhores armas na luta pelas vitórias do nosso futebol.
1ª arma; Respondendo a um jogador (Adriano) que ameaçou contar a sua verdade em relação à instável relação com o seu clube empregador, os adeptos que em tempos escoltaram Pinto da Costa ao tribunal, arrearam-lhe forte e feio. Porrada muita, porque desestabilizações esporádicas próprias da democracia não rimam com "futebol azul do norte". Uma demarcação formal dos dirigentes do F.C.Porto em relação a este acto? Nem vê-la!
2ª arma; Não encaixando o empate em Paços de Ferreira, nem tão pouco a expulsão correcta de Hulk, o F.C.Porto lança imagens compiladas sobre lances antigos em que foi prejudicado. Enseio perigoso para quem tem telhados de vidro! Contudo o que fica, desde a primeira jornada, é a chamada coacção sobre os árbitros mesmo não tendo ponta de razão.
Porque no jornalismo é só cobardolas, evidentemente ninguém vai perguntar ao sr. Antero Henrique se isto é a vivência democrática estranha ao Sport Lisboa e Benfica, ou se são estas as falhas democráticas do meu clube! Que o meu glorioso assim continue! Silêncio pela violência ou coacção por mau perder não são o património genético do Sport Lisboa e Benfica.