1ªNota: O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recusou hoje (11/12/2009), no Porto, entrar em "retóricas de dramatização" sobre a governabilidade do país, mas apelou a uma cultura de responsabilidade entre as diferentes forças políticas (www.sic.pt).
Caso para dizer, bela resposta ao deputado nacional do PS, o açoriano Ricardo Rodrigues. Este último, em nome do governo, tentou a meio da semana, provocar o Presidente. Na minha opinião, um dos sentidos da resposta a essa provocação foi este; Se não querem demitam-se e não estejam sempre ameaçando o país e os não votantes do PS.
A queda do actual primeiro-ministro e sua equipa seria um favor nacional, se fosse por iniciativa própria tanto melhor. Alguém verdadeiramente sério acredita que depois de Sócrates teremos um pântano maior que o actual? Não, não teremos!
2ªNota: "Aceitar a proposta da Madeira para a Lei das Finanças Regionais é dizer ao Continente que vai ter de continuar a pagar os desvarios da Madeira." As palavras são do ministro das Finanças, que reagiu desta forma à proposta do PSD que iria ser discutida na Assembleia da República. Depois de Teixeira dos Santos ter sublinhado aos deputados que "essa alteração só prova a falta de disciplina e de rigor da Madeira", a proposta acabou por não ser votada em plenário por acordo entre as diferentes bancadas. Mesmo assim, foi aprovada uma alteração ao Orçamento, na especialidade, para que a Madeira possa contrair um endividamento até 79 milhões de euros, e não 129 milhões, como estava previsto. Questionado sobre o motivo que levou o PSD a substituir a sua proposta, José Pedro Aguiar Branco respondeu: "Foi um acordo que aconteceu entre o Governo da República e o Governo Regional, que mereceu também a aprovação por unanimidade da Assembleia da República." "Na base desse acordo fez-se a alteração de 129 milhões para 79 milhões", acrescentou (www.correiodamanha.pt).
Então em que ficamos sr. ministro? Naquilo em que não precisava de negociar cedeu? Porquê? Passar de 129 para 79 anula todas as suas afirmações anteriores? Facilitou perante o populismo provocatório, saloio e separatista de Jardim? Em que altura, ou em troca de quê, decidirá cobrar este "almoço"? Perguntas que certamente verei respondidas nos próximos tempos.
3ªNota: Entre hoje e amanhã, gostava que algum jornalista fosse ter com o Alberto João Jardim e lhe perguntasse, se nestas situações, gosta mais dos portugueses do continente e nos acha dignos de ser seus compatriotas. O povo madeirense faria um favor à nação se trocasse de líder no PPD/PSD Madeira. Proponho o presidente da Câmara Municipal do Funchal.