Quem não se lembra das eleições autárquicas em Lisboa de Outubro passado? Recordam-se do slogan dominante da campanha de António Costa e sua coligação? Não?! Então vamos lá;
"...Pusemos as contas em ordem..."
Para quem legitimamente não acredita ou sofre de amnésia, aqui vai um excerto de entrevista "eleitoral" ao referido senhor;
Garante que vai sanear financeiramente o município. Acredita que é possível?
A diferença entre nós é que Santana conduziu as finanças da Câmara ao descalabro, duplicou o passivo e a dívida a fornecedores quadruplicou. Nestes dois anos diminuímos o passivo e a dívida a fornecedores e pusemos as contas em ordem. E, como os números estão certificados pelo Tribunal de Contas, quando Santana Lopes fala deles é através de uma fantasia que lhe agrada. Está enganado quando julga que fez certas obras e que houve dívidas que não são suas, pois as obras de que fala, em regra, não as fez e das dívidas de que não fala, em regra, fez. Não é por acaso que tenho dito que Santana Lopes tem um problema grave com a realidade.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1384945&seccao=Sul
Intrigante foi a notícia do "Sol" -não desmentida- do passado dia 24 de Dezembro. Aqui vão os principais recortes;
Deste pequeno "flashback" e posterior comparação com a realidade actual, concluímos que no imaginário de actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa é possível dizer que se metem contas em ordem sem saber a quem se deve.
De facto, se a mentira e incompetência pagassem imposto Portugal não tinha défice público. Provavelmente, também por este tipo de coisas, António Costa acha que carácter e honorabilidade de políticos não devem ser discutidos em praça pública! Obrigado...
Igualmente grave, vendo a sequência na prespectiva favorável ao visado (assumindo que tomou um número seguro por excesso), é ter-se feito combate político "com dívida camarária" de existência não confirmada. Eu sei, é novamente questão de honra...tema sujeito a subjectividade pessoal.
Ainda pelas questões de carácter, curioso verificar, no fragamento de entrevista acima colocado, que o actual "presidente de Lisboa" mente sobre a sua obra ao mesmo tempo que chama mentiroso "de forma politicamente correcta" (claro!) ao seu concorrente da altura. É o grau zero de credibilidade dos políticos, somente competentes, se estivermos desatentos!