Recuso que as actuais imagens da Madeira se instalem definitivamente na minha memória, vejo-as como passageiras, serão reduzidas a arquivo histórico na medida proporcional do avanço reconstrutivo deste belo pedaço do meu país.
Estou duplamente triste porque da Madeira tenho óptimas recordações, ainda que tenham sido consequência de estadias profissionais. Como tal, cada morte anunciada resultante das chuvas diluvianas da madrugada de Sábado, lembra-me a forma simpática e cordial como lá fui tratado.
Isto é o "meu" Funchal às 7 da manhã. Daqui a uns meses, quando voltar de férias, tenho a certeza que estará tão o ou mais bonito. Talvez ainda em 2010, optando pelo turismo do "vá para fora cá dentro", irei contribuir, em perspectiva económica, para o bem-estar dos desafortunados da presente catástrofe. Até lá, como está acontecer, espero das entidades oficiais nacionais e regionais uma resposta à altura.