(notas sobre o PEC, continuação)
5- Em alguns pontos isolados -de tão óbvios que são- concordo com as críticas vindas da esquerda Portuguesa, um deles é o facto de as empresas financeiras (Banca) passarem pelo documento "ilesas", ao passo que a particulares é aumentada a carga fiscal. Faria todo o sentido "mexidas" fiscais para estas pessoas colectivas, visto terem sido elas as mais beneficiadas pelos estímulos do início de 2009.
6- Há uma pergunta que fica no ar ao ler a página 23 do PEC! Como se tem a coragem de escrever que a situação financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde 2006, tem estado perto do equilíbrio? Então não se lembraram que a 09 Dezembro de 2009, perante os deputados da Assembleia da República, a Ministra da Saúde afirmou que o défice do SNS, a 30 de Setembro de 2009, já era 71 milhões de euros, o qual correspondia a pouco mais de um por cento do orçamento para esse ano! Oh meus senhores mais tento!! Tanto berreiro com os 50 milhões da Madeira e depois acham que saldo negativo de 71 é estar perto do equilíbrio!?