1ªNota: A minha Páscoa este ano foi antecipada. Na passada Quarta-feira, pelo Alentejo dentro com a minha namorada, fiz o percurso Setúbal, Beja, Évora, Lisboa. Nos "entretantos" passei por Ferreira dos Olivais intensivos, Arraiolos para almoço, Montemor-o-novo das memórias de há 14 anos e Vendas Novas das boas bifanas. Deste meu passeio destaco o almoço! Abri com ovos de codorniz apimentados, segui por migas de espargos com secretos de porco preto, fechei com farófias e café. Durante o repasto, sempre pão -digno desse nome- e vinho da casa que sendo q.b., tinha uma ponta de acidez interessante para o material pesado da refeição (Tinto Regional Alentejano, Solar dos Lobos-2006). Dito isto, pelo menos naquela quarta-feira, Portugal pareceu melhor. Esta é a minha maneira de dizer bem do meu país, aqui fica o nome e local do restaurante.

2ªNota: O caso dos Submarinos emergiu novamente. Desta vez com vigor reforçado! Nesta "novela" parece-me que há duas questões merecedoras de ser separadas. A primeira, da necessidade (ou não!) de Portugal ter submarinos modernos e capazes, diferente da segunda referente ao concurso público internacional (e contrapartidas) para os adquirir.
Quanto à necessidade -questão política-, os do costume, BE e PCP, acham que não são necessários -TGV's ruinosos para irem fumar charros a Madrid, isso eles já admitem!-. O PS de Guterres, para não variar queria comprar mais que a conta, o PPD/PSD e o PP, ao tempo da sua última governação, pelo que sei, acharam por bem reduzir a quantidade. Logo, o primeiro assunto, por larga maioria, está arrumado. Agora, coisa diferente são as suspeitas que caem sobre o concurso de aquisição (e contrapartidas). Meus amigos, por muito que possa vir a doer a Portas, Barroso e outros que tais -talvez até do PS-, investigue-se até ao fim. Não é admissível deixar a suspeita da "escolha selectiva" de fornecedor mediante luvas pagas a decisores políticos nacionais. E espero que para o caso concreto ninguém se lembre, até agora ainda não, dos argumentos Socialistas da instrumentalização da justiça ou do assassinato político. Eu, orgolhosamente de direita, não gosto de argumentos de bastonários, procuradores ou presidentes de supremos na tentativa de proteger um gatuno, mesmo que esteja no "meu seio político". Quem tiver que cair que tombe, até porque do ponto de vista moral quero ser sempre superior a todos os votantes, apoiantes e militantes de PCP,BE e PS. Acredito mesmo que a maioria de quem vota à direita gosta de subir pelo trabalho e não pela trafulhice, cunha, favor ou ao que eu chamo "colectivismo necrótico"!