A frase: "(...) não é o facto de coisas más acontecerem que nos distingue dos outros países. O que nos distingue é que depois de acontecerem nada mais acontece. Ou seja, não há consequências (...)". (Leonor Pinhão, Jornal Correio da Manhã edição de Sábado 08/05/2010)
Não é preciso acrescentar grande coisa. A não ser que de vez em quando, há alguns, mas muito poucos, que servem de bandeiras do residual Accountability nacional, e, em praça pública, são castigados até ao cúmulo do exagero de forma a branquear a esmagadora maioria dos restantes actos e medíocres actuantes.
O Facto: O roubo de gravadores levado a cabo, na Assembleia da República, por um deputado do PS.
Se evidências faltassem para provar o verdadeiro "jeito" da grande parte dos deputados do PS, o insólito episódio dos gravadores da revista Sábado literalmente metidos ao bolso por Ricardo Rodrigues, isso veio colmatar. Está confirmado, parecem ter grandes habilidades para a prática do roubo legal por indignação e/ou para proveito próprio (Aliás, a compreensão e aceitação do acto, por parte da bancada do PS, confirma a minha conclusão).
O número: Um qualquer da economia nacional.
Para por as coisas em "pratinhos limpinhos", se fosse um líder de direita honesto e vendo como o governo pretende sacrificar a sociedade civil não dependente da sua esmola, ia para uma ameaça reaccionária séria. Preferiria morrer lutando por uma pátria justa a repartir o meu país com agiotas que querem viver à conta do trabalho da minha família. O inimigo está identificado, políticos em geral, de esquerda em particular, e todos os que querem viver do funcionalismo público ineficiente! Podem-me chamar maluco e fundamentalista não me importo! Tenho orgulho em ter aprendido a ser gente no outro lado do atlântico (E.U.A), e lá, se estivesse a acontecer algo semelhante ao que acontece hoje em Portugal, já estavam na segunda guerra civil da sua história.