1ªNota: Bem sei que nas nossas vidas há horas, minutos ou segundos menos conseguidos em termos de comunicação, ficamos mesmo irritados por não transmitir a mensagem que à partida nos parecia básica. Mas, o que custava ao governo ao fim de 1 dia (após a primeira comunicação) ter clarificado formalmente e por quem de direito, que as taxas de IRS, para o ano todo de 2010, iriam aumentar 0,58% e 0,875% para rendimentos até e após o terceiro escalão, respectivamente? É uma coisa tão simples! A não clarificação arrastada por 2,3, 4, 5 dias é/foi inaceitável. Até eu, numa fase inicial, dei instruções à minha empresa para me facturar até 31 de Maio o subsídio de férias, afinal era inútil, o governo mais uma vez enganou-me com o sua incompetência, desorientação, impreparação e desonestidade -já demasiado agravadas-.
2ªNota: Como do seio do grupo parlamentar Socialista conheço poucas boas ideias, é de festejar efusivamente a intenção de apresentação de um projecto de resolução para que o números de feriados e pontes sejam reduzidos em Portugal. Os meus sinceros e antecipados parabéns para as proponentes Teresa Venda e Maria Rosário Carneiro. Espera-se agora pela realização efectiva da proposta para que possa (e deva) ser discutida pelo Parlamento. Oxalá se consiga pelo menos implementar os feriados móveis. É isto que também se pretende dos deputados que representam a partido do governo, apresentação de propostas estruturantes para o melhor funcionamento da nossa Sociedade e Economia!