1ªNota: Este fim-de-semana houve uma notícia que com a mesma velocidade que veio, foi! Pouco se falou nela. Contudo, não foi esquecida e merece nota! A notícia é relativa à tentativa da direita encontrar uma alternativa a Cavaco para contra ele concorrer nas presidenciais. Diz-se que a razão de tal movimento terá sido a ausência de veto presidencial ao casamento gay. Acho pouco! Quanto muito, o veto, foi o pretexto/gota transbordante do copo cheio da direita -completamente siderada com a posição de Cavaco em relação ao actual governo-. Quem não se lembra do discurso da boa moeda de 2005? Como avalia Cavaco a actual moeda governativa? Uma coisa são golpes de estado institucionais, outra é a completa ausência de crítica concludente. Nos dias de hoje, acho que se exigia ao presidente a adopção contínua da segunda possibilidade. Cavaco à partida tem o meu voto mas também a minha crítica feroz. O medo da reacção dos mercados ou pura estratégica política não podem servir de justificação, em totalidade ou sequer em parte, às actuais atitudes presidenciais.
2ªNota: Ainda em relação à temática anterior pede-se à Igreja que se meta na sua vida e deixe a política. Não há paciência para Policarpos.