As mais-valias inesperadas- Para já, no papel, são Nuno Crato na Educação, Ensino Superior e Ciência e Paulo Macedo na Saúde. O primeiro claramente para repor a decência, como ele, acho que a escola além de divulgar deve validar com critério os conhecimentos adquiridos. Por outro lado, sendo um professor de distinção mais hipóteses de sucesso terá na imposição de novo e definitivo modelo de avaliação de professores. Já Paulo Mecedo representa uma mensagem também cristalina e direccionada. É para acabar com o regabofe, desperdício e o fingir de reformas na saúde. À atenção do novo detentor do ministério trago as palavras do Presidente do Colégio de Ontologia da Ordem dos Médicos; "... o desperdício representa 25% do orçamento da saúde..." (Correio da Manhã de 18/06/2011).
Os craques "contratados" que têm todos os holofotes em cima- Há gente nova de 'fora da caixa' em lugares fulcrais com ideias próprias e curriculum. Tem profissões e vêm claramente a um dos desafios das suas vidas. Nesta situação temos como melhores exemplos os futuros ministros das Finanças, Economia e o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro.
Aqueles que à partida quase se aposta que vão fazer melhor- Paula Teixeira da Cruz na Justiça e Aguiar Branco na Defesa. Vão dar 10 a 0 aos seus antecessores.
As notas dissonantes- À partida Assunção Cristas e Mota Soares são os elos mais fracos do ponto de vista da ligação às pastas que vão tutelar. Aliás das escolhas do PP veio um completo deserto de ideias e apego ao pior que têm os aparelhos partidários, não presentearam os portugueses com nada de fresco. Nem sequer percebo porque Portas quis ficar com Agricultura e Ambiente. Espero que não existam mais casos 'Portucale'.
Com direito ao estado de graça normal- Todos os outros futuros ministros, a quem para já não se pede grande coisa (Portas, Miguel Macedo e Relvas).
O ponto crítico- A escolha de Secretários de Estado. Em algumas áreas será mais que crítico tendo em conta as 'vedetas' políticas ou universitárias a quem foram entregues super-ministérios.
Menção honrosa- Para Pedro Passos Coelho, é realmente um tipo diferente que gosta de fazer diferente, e nós neste momento precisamos disso...e já agora que resulte. Cumpriu na questão do governo pequeno. O acordo com o PP fê-lo ficar pelo 11 ministros, prometeu 10. Bastante aceitável.
A vergonha para os políticos profissionais- Fernando Nobre não foi eleito Presidente da Assembleia da República. Na minha opinião foi um erro monumental e imperdoável (principalmente para o PP). A curto prazo uma clara derrota do PPD/PSD, a longo prazo cá estaremos para ver se sem fazer nada senão convidar um independente não vai dar numa maioria absoluta nas próximas eleições legislativas (com uma governação acertada claro!)