1ªNota: Para espanto dos 'grandes' intelectuais europeus, o impensável para alguns está a acontecer perigosamente na Grécia. O caldo social está a ferver, os culpados pelos gregos foram encontrados, políticos (todos) e bancos que a eles e à nação emprestaram. Os grandes beneficiários? O partido da função pública! Os revoltosos emergentes, os privados, vendo-se nas lonas iniciam um novo movimento de não pagamento de impostos, taxas e serviços públicos. E agora? Bem...não sei, com os gregos posso eu bem (ou menos mal)! Mas se isto der para o torto a sério sempre se pode fazer esta pergunta aos auto-intitulados defensores do estado social. Como se defende o estado social sem estruturas, sem receitas e sem estado?
2ªNota: O que é maioria social de António Costa, Carvalho da Silva ou João Proença? É bloquear Portugal graças à acção de forças minoritárias que se aproveitam de posições estratégicas -alcançadas por vias revolucionárias- sustentadas até à eternidade por leis obsoletas e antidemocráticas? É isto? É isto que defendem como valor superior à expressão do voto em eleições legislativas? De facto extraordinário. Não é a melhor maneira de aprofundar a democracia...pelo menos é a minha opinião.
3ªNota: Quase toda a gente, excepto os titulares dos poleiros, aceita que os Governos Civis são inúteis ou facilmente substituíveis com poupança de custos. Então como se pode entender o choradinho dos visados? Fácil! A táctica do usual de quem está bem instalado e vai ter que fazer por encontrar outro local. Agora o que não se entende de todo é alguma comunicação social dar voz clemente aos argumentos dos governadores. Os 'Governos' Civis dão lucro? Óptimo, não invalida que são inúteis. Ao acabar com eles a poupança não é significativa? Além de ser um argumento realmente idiota num país à beira da falência, a inutilidade mantêm-se e sempre são 20 ou 30 milhões por ano para outra coisa. Para além do mais não se perceberia que uma das imposições da Troika não tivesse como pedra de mote os representantes do governo nas regiões. AH! Atenção...ainda há quem defenda a sua importância devido a necessária coordenação política de forças de segurança e de combate a catástrofes. É pena é que não explicaram nem sequer foram convincentes do que se quer dizer com 'coordenação política'.