1ªNota: Confirma-se a estratégia acertada do governo. Isto é, só cumprindo com vontade e competência a nossa parte do acordo poderemos negociar alguma coisa. Só actos concretos e resolutos convencem quem nos empresta a ceder um pouco neste complexo e frágil jogo de interesses entre nações da Europa.
2ªNota: Será um erro colossal pensar - o governo ou outra entidade nacional - que esta suposta abertura deve abrandar o ritmo severo de mudança no que respeita aos objectivos orçamentais. Não! É minha opinião que a única coisa que Portugal deve pedir é um prazo maior para pagar a dívida. Sendo importante fazer tudo para evitar um default e ao mesmo tempo iniciar o caminho que leve ao decréscimo nos rollover's de dívida. É um trajecto duro mas tem que ser feito em nome da liberdade individual, do progresso da nação e da sua sociedade civil. Logo, défices zero quanto mais depressa melhor, devendo ser mais regra que excepção.
3ªNota: A não ser que haja uma profunda mudança interna -questão de fé portanto- a Grécia é (era) um país para deixar cair. Ponto! A Grécia deve sair do Euro. Gostava de ver perguntado ao lideres alemães porque razão ainda não a 'deixaram' sair, e, segundo as contas deles qual vai ser o momento ideal para os obrigar a pagar em Dracmas, logo, sujeitá-los à miséria e possível caos caseiro durante um bom par de anos. Que cálculo estão a fazer?