1ª Nota: Uma leitura rápida evitava disparates e frases vazias que se ouvem por lá. Nomeadamente das bancadas de esquerda. Ou voltamos a um tempo de neo-inquisição em que alguns livros, por dizerem a verdade, são evitados ou ignorados porque não podem ser queimados? É que no parlamento há notícias de jornais mais comentadas que ensaios de respeitados professores universitários. E este merece.
2ºNota: Alguém quer tocar na próxima 'batata quente' da nossa democracia? Isto é, na injustificada solidariedade geracional no pagamento de prestações sociais (reformas)? Passaram os senhores deputados, neste caso todos, nas projecções para o índice de dependência de idosos?
3ªNota: Ainda só li a primeira parte do obra relativa ao problema das contas (várias vezes e com regressos múltiplos a algumas passagens). Como ando com pouco tempo para leitura não profissional deixo a do défice democrático para depois.
4ªNota: Este livro deveria fazer parte do ensino obrigatório português, numa daquelas cadeiras generalistas que eu tive entre o 10 e 12º Ano. Nem que fosse num trabalho de grupo. É que é bem mais interessante ensinar aos putos isto que 'vomitar leis' ao modo de polícia/pide das banhas e da obesidade.
Senhores deputados vá lá! O livro é pequeno, até é top de vendas na FNAC e lê-se bem!