No debate do Estado da nação Pedro Passos Coelho disse 'não estamos a pôr porcaria na ventoinha'. Quero perceber na declaração poupança dos privados a mais esterco -despesa desmesurada do sector público- no momento de preparar Orçamento de Estado para 2013. Eu quero, mas para vergonha de todos, tudo indica que não é esse o entendimento de quem manda.
A consequência política mais arriscada da opção oposta ao meu desejo, está no potencial de violência aplicado ao eleitorado 'core' deste Governo (cidadãos do privado) totalmente indisponíveis para acréscimos de participação no pagamento da despesa pública.
Tendo sempre como meta cumprir o défice, antes de aplicar mais sobretaxas de IRS e IRC, Pedro Passos Coelho tem mesmo de esgotar todas as hipóteses fazendo querer que fez isso mesmo. Só assim evitará críticas duras vindas das suas bases.