Não vale a pena gritar porque o problema não é de audição. Talvez fosse boa ideia pensar em formas de Portugal gastar, no máximo, o mesmo que gera de riqueza. E para técnicas parvas talvez resultasse melhor o 'striptease', a sôtora despia-se e eles de violenta tortura faziam-lhe a vontade.
A verdade nua e crua sobre uma das vertentes do nosso Estado Social que, infelizmente, não temos dinheiro para sustentar. É minha opinião que resvala para agiotagem descarada do contribuinte do 'privado' claro.
Quando falam ou escrevem por mim expresso admiração e diligentemente passo a mensagem.
Via 'Forte Apache' apresento aqui, aos digníssimos senhores, opinião de um moderado que supostamente tanto gostam....ou se calhar talvez não (a partir de agora). A ex-líder do PPD/PSD e quase metade do partido que 'tem consigo' não podem ser separados dos tipos que ainda não perceberam. Só aqui o 'Forte Apache' erra.
1ªNota: A decisão há pouco comunicada por esta 'agiota' instituição sela com carimbo de morte parte do país que estava a 'levar isto para a frente' com dificuldades monstruosas. A decisão é claramente ideológica com tendência Socialista -não é a minha de todo.
2ªNota: Portugueses da função pública e do sector privado correm sério risco de, num futuro próximo, ter saudades do tempo em que só se cortavam dois vencimentos dos 14 anuais.
3ªNota: Depois 'disto' a segurança e privilégios no emprego da função pública quando comparados com os do 'privado', tornou-se intolerável.
4ªNota: Óbvio que eu me demitia se fosse Governo, há limites e para mim estão ultrapassados. Digo isto sem qualquer problema em admitir que Passos, Gaspar, os dois Macedo, Moedas e Crato foram do melhor (ou menos mau) alguma vez visto na política nacional. Voto novamente neles se decidirem ir a eleições.
No passado escondiamos escravos nas embarcações da cauda, daí a expressão 'para Inglês ver' (as da frente)...hoje os escravos somos nós (basicamente pequenos empresários e trabalhadores do sector privado). Seguro apresenta Moção para 'Português ver', mas na prática opções diferentes zero! Ou então sempre para pior.
Andavam por aí dizendo que eram os ditos neoliberais do BCE e UE que impregnavam Portugal com austeridade. Querendo 'passar' um perfil de FMI descrente, quase obrigado a aceitar, como membro silencioso, receitas 'troikianas' baseadas em cortes severos. Ora tome lá Portugal! Basicamente, uma grande fatia da nossa bem instalada inteligência vociferava nada mais que poluição, confundido informação com entretenimento e realidade com desejo.
Decidir isto quando o emprego público é 10 vezes mais estável que o privado, e, sobretudo, quando praticamente 90% dos pensionistas fica 'fora' dos cortes...bem, de duas uma, ou se faz política a pensar unicamente no interesse próprio ou somos prostitutas intelectuais.
Sr. Cavaco, do alto da sua boa moeda, diga-me lá, qual seria o seu balanço entre cortes e aumento de impostos?
Nota: Não se esqueça dos compromissos financeiros da nação.
O SNS, ADSE ou qualquer outro sistema de saúde pública não deve custear actos médicos sem razão patológica objectiva. Ou então, em determinadas situações, impor plano de pagamento para o custo integral do acto médico. Exemplos do que estou a dizer; Este e este.