Por desleixo ou desconhecimento, ou se calhar as duas coisas, o país chegou onde chegou. O povo sabe pouco, não se interessa e pensa que tudo se resolve apesar dos erros clamorosos. Eu também acho que se resolve agora não é do 'pé para a mão' com falsas novas oportunidades, é com esforço, dedicação e porque errámos muito...com sofrimento!
Hoje reclamam o que não há porque sempre gastaram o que não havia, não aceitam a mudança porque salvando o país morre o seu poder. Esta frase poderia caracterizar na perfeição pelo menos 90% do poder autárquico nacional. Se virem as seguintes peças do Portugal de hoje percebem a encruzilhada desgraçada da nossa gente. Autarcas imobilistas nos actos, estáticos na elasticidade mental. Dinamismo? Bem isso só no gasto e na proclamação de chavões mediáticos do estilo 'coesão e defesa do território', 'descentralização administrativa' ou 'cuidado com os idosos isolados no meio do nada'...como se não morressem no meio de Lisboa vetados ao abandono completo. Deixo as peças para vosso julgamento.
Algures no Alentejo
Serpa à Noite, Inverno manso numa esquina da Praça da República - 26/01/2012
No seu estado hiper-activo há perigo de depressão em modo cansado é engraçado!