"...O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, uma diminuição de 1,0% em volume no 3º trimestre de 2013, após uma variação de -2,0% observada no 2º trimestre, de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais. Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 0,2% em volume (variação de 1,1% no 2º trimestre)..."
Meu deus como deve haver tantos por aí todos torcidos comentando estes números, inventando novas teorias -aprecio aquela que dá como principal responsável o TC-. Na oposição, na oposição dentro do governo, e na oposição dentro do principal partido do governo, há abutres da nação mal dispostos. Não é um milagre económico, não não é, tendo em conta monstruosas adversidades e resistências, é, mesmo com todos os erros evidentes, uma boa governação de um executivo que na verdade contou apenas e sempre, no máximo, com 2/3 de partido e sua quota de ministros...
Pela enésima vez...mas qual folga? Significa pedir emprestado, alguém tem que pagar mais à frente! O CM como jornal mais vendido em Portugal exibe perfeitamente as características negativas do ser lusitano médio cá do burgo. O desrespeito por quem vem a seguir, egoísmo, ignorância, incapacidade de assumir responsabilidade e emendar os seus erros.
Basicamente todos sabemos agora que é absolutamente proibido despedir na função pública trabalhadores com vínculo anterior a 2009. Nos que é possível, bancarrota do Estado ou racionalidade de recursos não são motivo suficiente ou de uso equivalente ao vigente para trabalhadores do sector privado.
Um país 3 'castas' de pessoas no que respeita à população activa; os desempregados, empregados do privado e os Lordes da Função Pública.
Cada vez tenho mais nojo deste país, da sua população, e das suas elites....para mim a maioria dos juízes do tribunal constitucional são recos agiotas.
Da imprensa de hoje, numa linguagem politcamente correcta, menos blogueira e com visões também elas interessantes, destaco este artigo (não concordando com a sua parte final) ou o editorial do Jornal i (Luís Rosa- Filhos e Enteados da Constituição).
No primeiro semestre de 2013, o défice provisório das administrações públicas relevante para efeitos de aferição do cumprimento do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) ascendeu a € 3.845,7 milhões, valor que é inferior ao limite estabelecido em € 2.154,3 milhões.
Desemprego
A taxa de desemprego estimada para o 2º trimestre de 2013 foi de 16,4%. Este valor é superior em 1,4 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2012 e inferior em 1,3 pontos percentuais ao do trimestre anterior.
(fonte; INE)
PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, uma diminuição de 2,0% em volume no 2º trimestre de 2013, face à variação de -4,1% observada no 1º trimestre, de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais. Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 1,1% em volume.
A diminuição menos intensa do PIB em termos homólogos no 2º trimestre traduziu sobretudo a redução menos acentuada do Investimento, com destaque para a FBCF em Construção, e a aceleração expressiva das Exportações de Bens e Serviços, em parte associada ao efeito de calendário relativo ao período da Páscoa (celebrada, em 2012, em abril e, em 2013, em março).
(fonte; INE)
Pagamento de Dívida (Renogociação 7ª Avaliação Troika)
O reembolso total aos credores, previsto até 2023, inclusive, levou um corte de 17% face ao inicialmente planeado. Assim, entre 2013 e 2023, a República irá devolver 115 mil milhões de euros em empréstimos de médio e longo prazo e não 137,5 mil milhões como estava no desenho anterior, revelam dados publicados pelo IGCP (agência do crédito público) e por Carlos Costa, governador do Banco de Portugal. Este alívio apenas foi negociado com dois dos credores oficiais da União Europeia (mecanismo e fundo europeu de estabilidade) e ascende a quase 23 mil milhões de euros, o que dá uma média de 2,1 mil milhões de euros ao ano durante os 11 anos em análise, que coincidem amplamente com o chamado período “pós troika”.
Como foi repetidamente anunciado pelo ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, Portugal obteve uma “extensão da maturidade média dos empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira em sete anos, para 22 anos e 19 anos e meio, respectivamente”.
(fonte; dinheirovivo.pt)
Exportações
(fonte; INE)
Já li e vi formas mais inteligentes e politicamente correctas de insinuar que os portugueses, per si, valem algo entre o esterco e a piolheira. Povo incapaz de resolver os problemas que criou...não se cale a esperança do esterco se faz adubo.
Se esta propaganda política corresponder à verdade, já lá vão 3 dias sem desmentidos, e se juntarmos o IVA de caixa para micro e pequenas empresas que finalmente saiu do papel (começa dia 1 de Outubro), o contribuinte teve uma semana que acabou com boas notícias. Como clamei pelo corte nas PPP's aqui vai o anúncio. Mais uma vez, se for verdade, agradecido...estranho apenas a pouca publicidade e presença da boa nova na comunicação social.
A verdade nua e crua sobre uma das vertentes do nosso Estado Social que, infelizmente, não temos dinheiro para sustentar. É minha opinião que resvala para agiotagem descarada do contribuinte do 'privado' claro.
Quando falam ou escrevem por mim expresso admiração e diligentemente passo a mensagem.