Caso para dizer que para os devidos efeitos um curso comprado na Lusófona vale tanto como experiência universitária por esse mundo fora. Lamentável, indesculpável e um desvio brutal à promessa eleitoral do PPD/PSD. Para a RTP/RDP, nem mais um tostão via taxa. Para a RTP/RDP, zero via indemnização compensatória.
Partilho plenamente os medos do Sr. Maduro, pois então pela persecução do programa eleitoral do PPD/PSD privatize-se imediatamente...ficará mais independente e mais importante que isso -pois independência total não existe-, mais barato com mesma ou melhor programação.
Como disse aqui, não privatizar a RTP só premeia um tipo de pessoa em toda a linha, o político profissional. Como tal, nisto, nada de novo nem sequer surpreendente. Já estou em pulgas para ouvir as primeiras sensações pós-hibernação desse impulsionador de bancarrotas, esse grande timoneiro de nações...que só encontra par nos defuntos Khadafi e Chavez. E aqui nem há grandes culpas do timoneiro refugiado em Paris, 'amanhã' será Relvas ou Pedro Passos Coelho a receber colher de chá por conta do meu dinheiro.
1ªNota: Lamentável que a privatização da RTP, total ou parcial, não avance. Bem sei que esta decisão, na forma e conteúdo comunicacional, não fere (ainda) o programa eleitoral do PPD/PSD, contudo, ressalvando potencial ausência de interessado, já me sinto defraudado.
2ªNota: No escape encontrado só o político profissional ganha em toda a linha.
3ªNota: O partido dos aleluias centristas (CDS/PP) que finge querer reformas no Estado, sem dar a cara por uma única, deve estar contente. Continua com via aberta para Almeidas, Portas e Cristas dizerem baboseiras 'à minha custa', e, sempre que possível, fazer declarações defensivas e redondas sobre submarinos, sobreiros e afins, fingindo-se sempre, claro, defensores do cidadão e iniciativa privada.
4ªNota: Sr. Miguel Relvas o que está a fazer no governo? Por favor, elenque, no âmbito das suas pastas, o que já 'fez' pelo cidadão livre. Talvez depois de informado lhe continue a dar o benefício da dúvida.
5ªNota: Num dos assuntos que era mais fácil ser um pouco mais liberal, Passos Coelho e seu Governo falham, não reformam, cortam. Não cedem poder e liberdade, apenas criam mais desemprego. A fórmula, neste caso, parece-me claramente curta, era possível fazer muito melhor.
1ªNota: Prometi a mim mesmo que neste caso não alinharia na 'onda', mesmo com consultores a falar. Espero por proposta/decisão final veiculada pela boca dos responsáveis governamentais.
2ªNota: Sou pelo fim do serviço público de televisão mantendo a Rádio (Antena 1 e Antena 2 são essenciais). Admito cenários menos 'liberais' contudo sempre baseados na redução significativa dos encargos para o tax payer pelas duas vias, OE e Taxa.
3ªNota: Um governo com preocupações de liberdade e libertação da sociedade civil, deverá reflectir as transformações prometidas nesta matéria não só no Orçamento de Estado mas também na Taxa Audiovisual. Nem que para isso tenha que permitir à RTP (ou sua sucessora) os tais 12 minutos de publicidade. A existência de Taxa Audiovisual no valor de 2,25+IVA/mês, em pleno Século XXI, é um escândalo, Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas não deveriam aceitar a sua permanência por este valor muito mais tempo. No mínimo reduzir para metade.
4ªNota: Quanto a reacções às declarações do Dr. António Borges, o Dr. Marques Mendes escreve tudo o que eu penso.
Como em Portugal poucos têm pingo de senso a Troika relembrou em encontros formais mais ou menos isto; O programa de ajustamento é para cumprir por vocês e o dinheiro que recebem em troca 'é nosso', por muito que andem dias, meses, trimestres e até anos minando a cabeça do tugazinho com ideia inversa.
1ªNota: Estava eu sintonizado na RTP1, vendo mais um jogo inclinado por uma equipa de arbitragem quando um comentador/jornalista whatwever a sua entidade patronal lhe quiser chamar, eu chamo-lhe balde de esterco, me surpreende com a seguinte apreciação, foi mais ou menos assim, "...de facto um espectáculo exemplar nas bancadas. Os adeptos a apoiar a sua equipa com palmas. Um exemplo!...". Acontece que quem tivesse som na televisão percebeu que dois segundos antes tinha terminado uma série de cânticos onde se podia ouvir "...a vossa mãe é a nossa puta..", ou, "...aconteça o que acontecer o Benfica é merda até morrer...". Não estando em discussão os insultos das claques -apesar de algumas vezes passarem das marcas- não se pode é admitir que um funcionário público da RTP queira alterar a realidade contando uma história de boas condutas não existente. De duas uma, ou quer fazer dos benfiquistas estúpidos ou pretende recuperar métodos antigos do lápis azul.
2ªNota: Logo de seguida sintonizei-me no discurso do líder da CGTP. Pergunta; Aquilo é um sindicato ou partido político? É que até considerações sobre os sistemas de saúde e educativo fez! Palavra de honra que me apeteceu ir ao banco levantar o meu dinheiro todo e colocá-lo fora do alcance de qualquer português que não eu.
3ªNota: No país profundo nascem em ambulâncias, em casa, ou a dois passos do hospital. Na LX dos funcionários públicos que vivem no mundo da fantasia e dos meus impostos, há indignação porque uma maternidade vai fechar, sendo que, num espaço de 4km quadrados há três ou quatro hospitais que a substituem sem problemas, absorvendo os seus importantes serviços. Enfim...parece-me preocupação central dos contestatários a garantia de emprego para os potenciais deslocados sem lugar noutras unidades. Mas eu pergunto? Mantêm-se serviços públicos para garantir emprego? Então se o quadro da maternidade é assim tão bom não tem garantido emprego em qualquer lugar? Mas para quê tanta coisa com a Maternidade Alfredo da Costa quando a maioria das pessoas economicamente estáveis ou com bom emprego (em LX) prefere ter filhos na Luz, Lusíadas ou na CUF! Menos hipocrisia e mais racionalidade por favor...
1ªNota: Miguel Relvas contra todos os prognósticos entrou para este governo decidido a marcar diferença. Assim, apostou em ficar na história como um dos actores principais de duas urgentes reformas nacionais. A 'Autárquica' e da 'Comunicação Social Estadual'.
2ªNota: Sem agradar a ninguém seguiu um roteiro que evidência avanços nas duas matérias. Isto sou eu a pensar alto que não vejo necessidade de tanto canal de TV/Rádio estar protegido pelo chapéu do 'serviço Público', nem tão pouco haver mais de três centenas de municípios, quatro mil freguesias e um rol imenso de empresas municipais agiotas.
3ªNota: Depressa foi sujeito à Jihad da Associação do Sr. Ruas e de certos grupos privados de comunicação social. Se contra a primeira guerra santa se está a aguentar bem no balanço, já contra a segunda tem tido dificuldades. Foi sujeito a mentiras, juízos ridículos e demagogia de falsos moralistas no caso das 'Secretas'. Provavelmente terá perdido a calma. Contudo, mesmo do momento de pouco discernimento que é acusado, existem contradições insanáveis no discurso dos acusadores.
4ªNota: A falsa polémica fabricada à volta das 'Secretas' é sucesso tal que até blogs de direita se confrontam no que respeita ao seu último episódio. Quando deveriam era focar-se na importância das reformas propostas por Relvas, parecem-me boas em alguns aspectos (mais que não seja na poupança). Logo, aqui tomo partido do '31 da Armada' em detrimento do 'O insurgente'.
5ªNota: Sou pela seguinte opinião, salvo prova suficiente disto, Miguel Relvas deve ficar. Mas mais importante que isso é Pedro Passos Coelho não deixar cair nem uma nem outra reforma e implementá-las efectivamente nos contornos já definidos -se possível melhorar.
6ªNota: Deixaria dois reparos ao Ministro Relvas. Atenção à situação do TDT no Portugal profundo. Há problemas já denunciados pelas gentes que lá vivem. Sendo o político com tutela do desporto em geral e do futebol em particular, urge higienizar um mundo cheio de corrupção, compadrio e tráfico indigno de influências. Jantares com corruptos não ajudam.
Estava eu a dormitar, meio amorfo, eis senão quando acordei num movimento automático de zapping na TV ligada. Como a noite era de tristeza pela derrota de Benfica decidi passar pela RTP para verificar a qualidade (fraca) desse fantástico programa 'Prós e Contras'. Retive-me 30 minutos na pérola, percebi que afinal, mais uma vez, era Prós e Prós (ou Contras e Contras). Só ouvi disparates, imprecisões, inverdades ou lamúrias incompreensíveis. O tema era propositadamente difuso e dado a abstrações, rodava à volta dos piores chulos e inúteis da Europa (Euro). Não, não somo nós, estamos a seguir...à Grécia. Mesmo vendo parcialmente o show, pela amostra, devem ter sido boas duas horas em que cinco ou seis fulanos defenderam com unhas e dentes a ideia deles, i.e., viver à conta da Alemanha. Típico de esquerda, nada de novo numa RTP dominada por essa corrente.
Não pretendo rebater o substrato das opiniões escutadas, daria para 300 páginas. Apenas, como pagante de impostos, exigo uma televisão pública reflectindo nos seus programas de opinião política a realidade sufragada nas passadas eleições. É que nem é uma questão de achar-me com razão, é só puder ver alguém defender 'ideias diferentes'. Por estas e por outras é que reconheço a total inutilidade de canais públicos. Privatização da RTP para ontem!
E já agora só à laia do Boss (AC prós amigos), ò Fátima Campos Ferreira 'taste a bater', mas perdoa-me, Grega ou Ateniense é a mãe que te fez, não tenho nada a ver com essa gente, era o que faltava. Seres funcionária pública não te dá o direito de falares em meu nome. Acaba lá o programa com as tiradas que quiseres mas com respeito pelos outros.