A propósito disto, Hitler também achou acto civilizacional esterilizar concidadãos que tivessem depressões (por exemplo). O 'Portugal cultural' está predominantemente entregue aos bichos. Assim, não é de estranhar sermos uma piolheira insuportável onde os Vítores Gaspar são vistos como incompetentes e 'artistas' como Inês Oliveira o provável futuro brilhante da nação, vai-se ver e ainda vai ter (ou já teve) direito a subsídio pago com os meus impostos. Como eu percebo o trabalho científico de Vítor Gaspar no início de carreira.
Decidir isto quando o emprego público é 10 vezes mais estável que o privado, e, sobretudo, quando praticamente 90% dos pensionistas fica 'fora' dos cortes...bem, de duas uma, ou se faz política a pensar unicamente no interesse próprio ou somos prostitutas intelectuais.
Sr. Cavaco, do alto da sua boa moeda, diga-me lá, qual seria o seu balanço entre cortes e aumento de impostos?
Nota: Não se esqueça dos compromissos financeiros da nação.
1ªNota: A PSA diz que vai despedir 6 mil trabalhadores. Hollande diz que não vai aceitar!Como? Não li bem. Se calhar tenho que ouvir com tradução a seguir (ver link abaixo). Importa-se de repetir? Vamos mesmo regressar à Economia de direcção central? Acabam-se os empresários ficam só políticos?
2ªNota: Hollande quer criar estímulos especiais para a compra de carros franceses (palavras dele). Mas como? Não será ilegal no espaço europeu?
3ªNota: Hollande diz que a PSA fez de propósito e só agora decidiu o despedimento para não prejudicar Sarkozy. Já ouvi de tudo...mas este senhor não para de surpreender pela perigosidade do seu discurso. Até pode ser verdade, mas cuidado, a partidarização dos empresários é a melhor maneira de arruinar um país. Portugal que o diga!
4ªNota: Na boa linha Socialista é campeão da semântica abastada e da fidalguia falida. Por um lado aplica 'austeridade' mas chama-lhe 'esforço', por outro quer dinheiro alemão sem condições substantivas e verdadeiramente restritivas, i.e., é contra a inscrição de limites de dívida/défice na sua constituição mas pede sem demais os Eurobonds.
1ªNota: O Tribunal Constitucional (TC) diz que todos devem contribuir, na medida das suas capacidades, para suportar os reajustamentos do país. Esquece-se vergonhosamente de quem, ao longo dos últimos 37 anos, beneficiou claramente dos actos que nos levam à necessidade dos actuais reajustamentos... os funcionários públicos. Foi muito zeloso quanto à desigualdade da repartição de sacrifícios, mas ignorou que a distribuição das benesses resultantes dos desequilíbrios acumulados fluiram sempre na mesma direcção e sentido. Aí o conceito de igualdade foi às ortigas...obrigado com ex-juízes do tribunal reformados aos 42 aninhos.
2ªNota: Achou que o limite do sacrifício exclusivo aos funcionários públicos está bem calibrado nos 5 ou 10% cortados temporariamente na retribuição, mas, só por estarem submetidos à causa do serviço público. Então e a parte do seu fraco rendimento ao longo de décadas? O problema não é o valor do ordenado em si, mas sim produzirem em desconformidade com ele! Então e a parte relativa à segurança do emprego? Como foi possível o TC subvalorizá-la como fez?
3ªNota: Pese embora o TC tenha secundarizado o tema dos reformados, também a eles é justo pedir mais, se o pagamento das suas prestações assenta na solidariedade nacional, quando não há espaço para a fazer, pode e deve cortar-se. Mas o TC ignora a real escravidão a que estão sujeitos os trabalhadores do privado ao abrigo do referido princípio. E vai daí sugere mais exploração em condições Marroquinas ou Congolesas. Até agora eramos escravos à moda portuguesa, o TC quer mesmo passar-nos para a condição de escravo Africano.