1ªNota: Prometi a mim mesmo que neste caso não alinharia na 'onda', mesmo com consultores a falar. Espero por proposta/decisão final veiculada pela boca dos responsáveis governamentais.
2ªNota: Sou pelo fim do serviço público de televisão mantendo a Rádio (Antena 1 e Antena 2 são essenciais). Admito cenários menos 'liberais' contudo sempre baseados na redução significativa dos encargos para o tax payer pelas duas vias, OE e Taxa.
3ªNota: Um governo com preocupações de liberdade e libertação da sociedade civil, deverá reflectir as transformações prometidas nesta matéria não só no Orçamento de Estado mas também na Taxa Audiovisual. Nem que para isso tenha que permitir à RTP (ou sua sucessora) os tais 12 minutos de publicidade. A existência de Taxa Audiovisual no valor de 2,25+IVA/mês, em pleno Século XXI, é um escândalo, Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas não deveriam aceitar a sua permanência por este valor muito mais tempo. No mínimo reduzir para metade.
4ªNota: Quanto a reacções às declarações do Dr. António Borges, o Dr. Marques Mendes escreve tudo o que eu penso.
Com a Dra. Judite, jornalista fraca de umbigo grande e nesta situação ridiculamente há procura 'furos', perderam os portugueses. No final não ficámos com mais informação e conhecimento sobretudo devido à insuficiente preparação da digníssima doutora.
Uma hora de perguntas fracas, tempo excessivo a falar do mesmo, e , aqui e ali, demonstrações de desconhecimento por parte da Dra. Judite fizeram deste espaço televisivo um claro passeio triunfal para Pedro Passos Coelho (PPC) que usa e abusa da paciência para com ignorantes armados ao cucos -talvez mais atrevimento a expor o ridículo da entrevistadora lhe ficasse bem. O resultado final são as tiradas do Primeiro-Ministro cirurgicamente escolhidas e recortadas pelas redacções. Nada de sumo novo para beber... também não era esperado.
Talvez as únicas notas positivas serão o continuar da prudência/realismo de PPC e o reafirmar que há contractos leoninos no sector energético e das PPP's que são para negociar em benefício da economia/portugueses. Vamos a eles...